E-commerce21

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A partir desta quinta-feira, 1 de julho, entram em vigor as novas regras relativas ao IVA nas compras online na União Europeia (UE). Há 28 anos que isso não acontecia e o mercado mudou muito.

O objetivo é incentivar a concorrência entre empresas da UE e de países terceiros que já beneficiam de vantagens.

Mais IVA significa receitas fiscais de cerca de 7 mil milhões de euros por ano na Europa para os cofres públicos.

Mas o que muda, afinal, para os consumidores? Em primeiro lugar, terão de verificar se o IVA está incluído no preço final, como explicou Kristian Vanderwaeren, administrador-geral da alfândega belga: “O consumidor tem de verificar se o IVA está incluído ou não. Se não estiver incluído no momento sobre o preço de compra da mercadoria, o IVA terá de ser pago, a par dos custos de transporte e aduaneiros. Ao comprar qualquer coisa, deverá verificar o preço por si próprio. Tem de se assegurar que o preço final inclui o IVA. Se não for esse o caso, deverá saber qual o valor acrescido que vai ser adicionado. Em geral, o valor adicional na Bélgica será de 30%."

O que é que muda para as empresas? Em primeiro lugar, as mercadorias abaixo de 22 euros deixam de estar isentas e passam a estar sujeitas a IVA. Em segundo, as empresas não-europeias que faturam mais de 10 mil euros terão de se registar num website.

Os especialistas aconselham todas as empresas a fazê-lo.

“A mudança será que empresas não-europeias terão a opção de se registar em um ponto da Europa. Chama-se 'One-Stop Shop.' Se a empresa não optar por este sistema, tem que se registar em todos os Estados-membros e tem que cumprir todas as formalidades aduaneiras em todos os países”, acrescentou Kristian Vanderwaeren.

Além das consequências económicas, a reforma também pode ter repercussões ao nível das relações internacionais, como lembrou Antonio Gigliotti, diretor da empresa Fiscal Focus: “A China não está nada contente com esta operação. Os riscos são elevados, mas também é preciso começar por algum lado. Veremos, a partir de 1 de julho, o que é que acontecerá e que contramedidas é que a China vai adotar.”

As novas regras devem por termo às tentativas de fuga ao pagamento de IVA.

Para as empresas, foi introduzido um método significativamente simplificado de declaração e pagamento. Já o consumidor terá de certificar-se de que o custo total do produto pedido online está incluído no preço final.

Fonte: pt.euronews.com

Relatório apresentado pela companhia mostra que cifra registrada é 3,24% maior em relação ao mesmo período no ano passado.

De acordo com relatório elaborado pela Neotrust, o varejo digital faturou R$ 6,5 bilhões entre 28 de maio e 11 de junho, em função do Dia dos Namorados, alta de 3,24% em relação ao ano passado

Apesar do incremento nas cifras, a quantidade de pedidos online neste ano foi menor. Em 2021, a data gerou 14 milhões de compras, montante 10,44% menor no comparativo com o mesmo período em 2020. Apesar de comprar menos, os brasileiros gastaram mais: com o valor de R$ 464,28, o tíquete médio teve aumento de 15,3%.

Já estudo que analisou o comportamento dos consumidores virtuais no Dia dos Namorados realizado pela All iN | Social Miner, em parceria com a Clearsale e a Octadesk, e com o apoio da Tray, da Escola de E-commerce e do Opinion Box, revelou que o uso dos dispositivos móveis ganhou o público. O número de pedidos finalizados por meio deles apresentou aumento de 51%, sinalizando que, com a ajuda de aplicativos e sites responsivos, o celular vem ganhando espaço ante o computador. E os consumidores parecem estar se planejando mais antes de comprar. Eles anteciparam a busca por ofertas, e o maior pico de visitas e de cadastros se deu quando ainda faltava um mês para o evento – na segunda quinzena de maio. Consequentemente, o pico de vendas foi em maio, e houve um aumento considerável no consumo também na semana do dia 12.

A categoria preferida foi moda e acessórios – tanto antes quanto durante o evento -, seguida por farmácia e saúde, beleza, e bebidas. Dentro dessas categorias mais consumidas, levantamento sobre intenções de compra no evento realizado pela plataforma Semrush apontou que os produtos mais procurados pelos apaixonados foram flores, com mais de 239, mil buscas, aliança de compromisso, com cerca de 66 mil buscas, e chocolates, duas mil. Isso em um comparativo entre maio de 2020 e abril deste ano. A expressão “Dia dos Namorados” somou um total de 90,5 mil buscas só em abril, crescimento de mais de 233% em relação a março, por exemplo.

O valor médio investido nos presentes foi de R$ 516,17, e registrou-se um aumento de 11% no volume de compras feitas exclusivamente com cartão de crédito – que saltou de 5,8 milhões no ano passado para 6,4 milhões agora em 2021, de acordo com a Clearsale. O faturamento com o evento – só considerando as compras pagas com cartão – bateu R$ 3,3 bilhões. No comparativo com o montante alcançado no ano passado (R$ 2,6 bilhões), o crescimento neste ano chega a 28%.

As pessoas têm falado mais com as empresas, tanto que, durante o evento deste ano, foi registrado um aumento de 129% no volume de tíquetes de atendimento abertos em relação ao número registrado no período equivalente do ano anterior. O Whatsapp se destacou como o maior canal de atendimento ao subir 13 pontos percentuais (pp) do ano passado para cá, enquanto o uso do e-mail para entrar em contato com os e-commerces caiu 15 pp.

Fonte: Monitor Mercantil

 

Dados da Synapcom mostram que, em algumas regiões com país, crescimento ultrapassou 600%

O número de transações de comércio eletrônico cresceu 672% no Norte do Brasil no primeiro trimestre de 2021, em comparação com o ano anterior. Mas não foi só nessa região que o e-commerce teve crescimento exponencial. As compras online cresceram 671% no Nordeste, 611% no Centro-Oeste, 513% no Sudeste e 372% no Sul, segundo dados da Synapcom, que gerencia operações de e-commerce de ponta a ponta no Brasil e na América Latina.

O crescimento do e-commerce no Brasil, que já vinha mostrando dados positivos nos últimos anos, acelerou em 2020 com a pandemia da covid-19. O maior número de pedidos continua acontecendo na região Sudeste, que concentra 64% do volume de comércio eletrônico.

“Esses números de crescimento mostram que os consumidores estão contando cada vez mais com o e-commerce no seu dia a dia, não só nos grandes centros, mas em todas as regiões do país. Para garantir eficiência e excelência na entrega da melhor experiência online para quem compra, as operações de comércio eletrônico precisam estar muito bem estruturadas e com grande abrangência”, diz Eduardo Fregonesi, CEO da Synapcom.

Fonte: Exame

 

O crescimento do e-commerce no Brasil foi de 75% em 2020, comparado ao ano anterior, segundo o indicador Mastercard SpendingPulse. Este número, no entanto, pode ser ainda maior nos próximos anos, como aponta outra pesquisa da Statista, empresa alemã especialista em análise de mercado e consumo, prevendo que as receitas globais com e-commerce devem aumentar mais de 50% nos próximos cinco anos, passando de 1,7 trilhão de euros (cerca de R$ 11,12 trilhões) em 2019 para 2,6 trilhões de euros (aproximadamente R$ 17 trilhões) em 2024.

Diante desse cenário, a automação, a robotização e a inovação possíveis nas atividades logísticas com a redução das etapas com interação humana estão ganhando um forte impulso.

Tecnologias como essas oferecem flexibilidade e produtividade às empresas para atenderem ao desafio de fazer lotes menores de um maior número de produtos específicos em ciclos mais curtos, ao mesmo tempo em que melhoram a qualidade, a eficiência e a confiabilidade das suas operações, tanto em relação à produção, quanto ao prazo de entrega e à confiabilidade no trajeto e entrega – track & trace.

Mais ainda: uma pesquisa do Instituto QualiBest mostra que a quantidade de pessoas que não tinha um aplicativo de entrega instalado no smartphone caiu de 54% em 2018 para 28% em 2020. Nesse período, a modalidade que mais cresceu foi a de pedidos de refeição: 26%. Este número confirma a teoria de que há uma mudança no comportamento das pessoas.

Para tentarmos entender como a tecnologia e a robótica podem ajudar as empresas a suprirem a crescente demanda, tanto no que toca a quantidade de pedidos como na agilidade do processo entre a realização da compra e a entrega, vou usar o exemplo da holandesa Heemskerk que entrega entre 3,5 milhões a 4 milhões de produtos frescos toda semana para lojas e redes de comida em todo o mundo graças ao uso de robôs em sua linha de processamento, embalagem e despacho de mercadorias, processando de 300 a 400 caixas por pedido.

O sistema de robótica ajudou, com apoio ao processo de fabricação e separação de pedidos, possibilitando que 75% dos produtos (processados) da empresa estejam nas lojas no dia seguinte. Ao contrário do processo logístico tradicional, que costuma manusear unidades individualmente na separação do pedido, a solução de robótica permitiu que a companhia holandesa entregasse mais de 60 pedidos de larga escala todos os dias.

No total, a fábrica processa mais de 800 mil caixas toda semana e com a automatização, a empresa está preparada para trabalhar com o triplo desse volume sem precisar realizar qualquer nova mudança. A flexibilidade permite aumentar o volume com base na demanda sem investimento adicional.

Outro ótimo exemplo vem da indústria farmacêutica, os robôs ajudam a aumentar a produtividade da sueca Apotea em 30%. A empresa é a maior do setor de vendas online do país, empacotando mais de 35 mil produtos por dia, ou 170 mil por semana. Cerca de 35.000 pacotes deixam o centro para serem entregues a clientes em todo o país.

Os robôs são equipados com um software de segurança robótica que pode tornar aplicações com robô industrial em aplicações colaborativas, sem a necessidade de grandes fechamentos e barreiras de proteção.

Além destas duas funções específicas, a robótica também permite o manuseio seguro de pacotes desconhecidos com o uso de Inteligência Artificial e Aprendizagem de Máquina, sem que seja necessário “ensinar o robô” a reconhecer todos os tamanhos de pacote, caixas ou embalagens.

Automatização da cadeia de produção já dá celeridade ao processo logístico em muitos países da Europa e se tornou fundamental para a entrega de produtos de maneira eficiente, com toda a flexibilidade requerida. No Brasil, começamos a ver movimentos no mesmo sentido, com estudos e consultas para automatização de processos em centros de distribuição e áreas logísticas.

*Adrian Covi [e gerente de robótica para Bens de Consumo e Logística da ABB Brasil

Fonte: Canaltech

Vendas online aumentam mais de 50% com a pandemia e maiores empresas do setor movimentam R$ 94 bi

Estudo feito pela consultoria BIP mostra que as principais empresas de ecommerce do país movimentaram, juntas, quase R$ 100 bilhões. Sem dúvidas a pandemia se tornou um divisor de águas para o mercado digital em todo o mundo com a explosão sobre a demanda pelo ecommerce.

Em todos os países, diferentes pesquisas mostram que a mudança de hábitos do consumidor repentina deve permanecer mesmo em um cenário pós-pandemia. Nesse sentido, uma pesquisa feita pela BIP mostra o crescimento de 52% nas vendas realizadas por plataformas de vendas online no Brasil.

Ecommerce cresce mais de 50% na pandemia

Durante o período da pandemia, este setor movimentou R$ 94 bilhões considerando somente vendas de sites e marketplaces para o consumidor final.

Para chegar ao resultado desta análise, a BIP considerou as vendas feitas pelos três maiores players do varejo digital no país: Magazine Luiza, Via Varejo e B2W. Resumindo, somando as vendas feitas pelo trio empresarial pesquisado neste estudo, o crescimento delas chega a 79% considerando o ano de 2020.

Isto significa que a participação destas companhias no mercado de vendas online brasileiro saiu de 61,8% em 2019 para 72,8% ano passado. Apesar de oferecer grande volume de vendas entre empresas e consumidor final (B2C), o site Mercado Livre ficou de fora desta análise.

Principalmente porque a plataforma também oferece transações entre consumidores (C2C), além do modelo de vendas anteriormente mencionado. Entretanto, segundo os dados coletados, estima-se que o Mercado Livre detenha uma porcentagem que pode variar entre 40% e 50% do ecommerce no Brasil.


Impacto nas vendas online no turismo

Vale lembrar que esta pesquisa não considerou transações de passagens e hospedagens diante do impacto causado pela pandemia no setor de turismo em todo o planeta.
Por isso, também não foram incluídos neste estudo os dados referentes às vendas de plataformas de serviços delivery, como iFood e Rappi.

Fonte: Mundo do Marketing

 

Os países que compõem o Mercosul assinaram um acordo de comércio eletrônico que facilita as transações digitais e proíbe a criação de barreiras comerciais sobre esse segmento. Segundo os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores, o instrumento aprofunda a integração regional, ao regular um tema cada vez mais relevante do comércio global.

O acordo estabelece um marco jurídico comum que impede a criação de possíveis obstáculos ao comércio eletrônico entre os quatro países do bloco – Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Entre as medidas acertadas, estão a proibição a tarifas sobre downloads, streaming (transmissões eletrônicas) e compras em lojas de aplicativos que sejam incompatíveis com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Pelo acordo, os países do Mercosul também não poderão exigir que empresas prestadoras de serviços digitais instalem servidores (computadores) em território nacional. Dessa forma, uma plataforma que funcione no Brasil não precisa, por exemplo, instalar um servidor na Argentina para poder atender a consumidores do país vizinho.

Apenas, as instituições financeiras precisam seguir a exigência, por determinação dos Bancos Centrais dos países do bloco. Embora seja abolida na maior parte do planeta, a obrigação de uma empresa instalar computadores nos países em que atua é exigida em países como a China, permitindo que uma determinada plataforma seja derrubada por ordem das autoridades locais.

Outros pontos do acordo são a aceitação de assinaturas digitais nos países do Mercosul, o alinhamento das normas nacionais de proteção ao consumidor online com as regras do bloco e a adoção e manutenção de marcos legais de proteção de dados pessoais e a proteção contra spam (mensagens comerciais não pedidas).

Avanços
Em nota conjunta, o Itamaraty e o Ministério da Economia informaram que o acordo se baseou nas recomendações mais avançadas de fóruns internacionais como o G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o comunicado, o acordo regional representa uma contribuição à criação de regras internacionais para o comércio eletrônico dentro da OMC.

Desde 1998, os países que integram a OMC têm renovado, a cada dois anos, o compromisso de não impor tarifas sobre o comércio eletrônico. Dessa forma, o acordo do Mercosul firma-se como proteção regional para o segmento na ausência de um acordo global. O texto assinado, destacam o Ministério da Economia e o Itamaraty, é semelhante ao acordo comercial fechado com o Chile em 2018.

Assinado na quinta-feira (29) em Montevidéu e detalhado na sexta-feira (30), o acordo sobre comércio eletrônico do Mercosul, na avaliação do governo brasileiro, aumentará a previsibilidade e a segurança jurídica das transações comerciais digitais dentro do bloco, contribuindo para o aumento da circulação de bens e serviços nos quatro países membros. “Sua conclusão reforça, mais uma vez, o compromisso do Mercosul com a integração comercial e o fortalecimento das condições de competitividade de suas economias”, concluiu a nota conjunta.

Cidades de fronteira
Também na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional com o texto do Acordo sobre Localidades Fronteiriças Vinculadas do Mercosul, assinado durante a 55ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, em 2019.

O acordo visa fornecer as bases jurídicas de direito internacional para que os governos do Mercosul garantam aos cidadãos das localidades vinculadas dos países participantes o direito de obter documento de trânsito vicinal fronteiriço, que facilita circulação entre os países e confere benefícios nas áreas de estudo, trabalho, saúde e comércio de bens de subsistência.

Os portadores do documento fronteiriço poderão estudar e trabalhar dos dois lados da fronteira. Terão também direito a transitar por canal exclusivo ou prioritário, quando disponível, nos postos de fronteira. O direito de atendimento nos sistemas públicos de saúde fronteiriços poderá ser concedido em condições de reciprocidade e complementaridade.

O acordo também dispõe sobre cooperação entre instituições públicas nessas regiões em áreas como vigilância epidemiológica, segurança pública, combate a delitos transnacionais, defesa civil, formação de docentes, direitos humanos, preservação de patrimônio cultural, mobilidade de artistas e circulação de bens culturais e combate ao tráfico ilícito de referidos bens.

Fonte: Agência Brasil

O setor do e-commerce brasileiro fechou o primeiro trimestre de 2021 com crescimento histórico nas vendas. De acordo com o Mastercard SpendingPulse*, houve uma evolução de 91,6% ano após ano para o trimestre. Impulsionado pelas imposições de distanciamento social, o mês de março registrou expansão de 84,7% no comparativo com o mesmo período de 2020.

Segundo Estanislau Bassols, gerente geral da Mastercard Brasil, essa expansão no mercado está diretamente alinhada com o atual cenário de digitalização da indústria na região: “Após um ano em que o cenário pandêmico acelerou toda a digitalização da indústria, pudemos ver, no primeiro trimestre, um crescimento histórico no e-commerce, nunca visto em um período de 10 anos. Esses dados reforçam a contínua e crescente preferência dos consumidores por novas tecnologias e pelo consumo online”, completa Bassols.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, os setores de eletrônicos (+134,1%) e farmácia (+102,4%), vivenciaram as expansões mais significativas no país.

Vendas nas lojas físicas
Por outro lado, o varejo físico brasileiro, registrou queda de -4,4% no primeiro trimestre, e -7% em março. Contudo, o levantamento pondera que março de 2020 foi um mês de grande expansão para o varejo físico, pois os consumidores fizeram compras maiores e estocaram mantimentos por conta do início da pandemia de Covid-19 e das medidas de distanciamento social.

Em termos de vendas totais do varejo, todas as regiões apresentaram desempenho inferior ao crescimento das vendas do varejo nacional no trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado: Centro-Oeste (-7,1%), Sul (-5,6%), Sudeste (-4,1%), Nordeste (-3,9%) e Norte (-0,3%) .

*Vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais o comprador faz um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela Internet, em dispositivo móvel (M-commerce), extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.

Fonte: Ecommerce Brasil

O aumento de casos de covid-19 obrigou o varejo a suspender novamente o atendimento presencial. O resultado disso é o crescimento dos clubes de assinatura no primeiro trimestre de 2021. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Betalabs, empresa de tecnologia especializada na oferta de soluções para e-commerce.

O número de novos assinantes nos negócios já existentes cresceu 32% no comparativo com o primeiro trimestre de 2020. A estimativa da empresa é que 350 novos negócios foram criados nesse segmento nos três primeiros meses do ano. Dessa forma, houve aumento de 15% no faturamento em comparação com o último trimestre de 2020 (outubro a dezembro).

O segmento de livros manteve a primeira posição da lista, com 27% do total de clubes de assinatura, e praticamente um terço deles (32%) está em São Paulo.

Praticamente um terço dos clubes de assinatura (32%) está em São Paulo. Rio de Janeiro detém 12%, enquanto Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná estão empatados com 9% cada. Na sequência aparecem Santa Catarina (5%), Distrito Federal (4%), Pernambuco (3%), Bahia (2%) e Goiás (1%) – os demais estados somam 14%.

“O primeiro trimestre ficou marcado pelo retorno das medidas de restrição por conta da pandemia de covid-19. Isso manteve em alta modelos digitais de consumo. Nesse sentido, os clubes de assinatura se destacam por combinar qualidade, experiência e valor aos consumidores”, afirma Luan Gabellini, sócio-diretor da Betalabs.

Fonte: Ecommerce Brasil

Utilização desses canais se torna imprescindível para crescimento do varejo. Farmácias são as que mais adotaram modelo
O e-commerce e o delivery, que ganharam força desde o começo da pandemia, cresceram ainda mais no último trimestre de 2020, segundo a mais nova edição do estudo Consumer Insights, produzido pela Kantar. Este cenário parece ser irreversível, já que os brasileiros passaram a confiar nesses canais que também proporcionam conveniência.

No segundo trimestre do ano, a busca por prazer foi a principal motivação para quem aderiu às entregas em domicílio, mas ao longo do ano, as razões passaram a ser conveniência e hábito. As principais categorias foram fast food, que cresceu 62% durante o ano em comparação com 2019, doces (50%) e pizzas (34%), impulsionadas pelo consumo sobretudo de crianças até 12 anos e adultos entre 25 e 34 anos.

Já o comércio eletrônico atraiu mais de 2,3 milhões de novos lares somente no segundo semestre, registrando um aumento de 18,1 milhões de ocasiões de consumo, e terminou o ano alcançando 12,9% dos lares brasileiros. Sua penetração quase dobrou, passando de 5,4% no período de janeiro a junho para 9,4% entre julho e dezembro. O principal driver foi o aplicativo WhatsApp, responsável por 5% desses 9,4%, que criou uma nova realidade, facilitando ainda mais os pedidos.

As classes mais altas e os compradores mais maduros ainda são mais importantes para o universo online, porém o e-commerce se tornou mais democrático ao longo da pandemia, sendo adotado também pelas classes mais baixas e por shoppers mais jovens.

Dentro desse cenário, 7,5 milhões de domicílios compraram online bens de consumo massivo (FMCG) em 2020, e o tíquete médio também foi mais elevado do que nas compras offline: 18,4% maior, ou R$ 63,94. A cesta de bebidas foi o grande destaque em lealdade e a de alimentos ainda tem oportunidade de se desenvolver mais.

Destaque para farmácias

O método de envio rápido representou 81% dos pedidos em farmácia no ano passado, segundo dados de pesquisa feita pelo Farmácia App. Em contrapartida, a possibilidade de retirada na loja, que retratou apenas 19% das compras realizadas pelo aplicativo no ano anterior. Essa alternativa acabou se tornando indispensável para os compradores, pois além de evitar exposição ao vírus, eles conseguem adquirir seus itens com praticidade e conforto.

Fonte: Mundo do Marketing

Consagrado no exterior, o conceito de Customer Experience as a Service (CXaaS) começa a ser adotado no Brasil para garantir experiências de compra impecáveis, da escolha dos produtos à entrega final

O e-commerce sempre andou junto com a experiência do consumidor. Se na loja física é o cliente quem vai até o produto, no virtual são as empresas que precisam dar o passo à frente e ir até ao consumidor. E, para seduzi-lo, é preciso entregar mais do que o produto em si, é preciso agregar valor à experiência e oferecer facilidades durante toda a jornada de compra, da escolha do produto à entrega. Ou seja, priorizar a experiência do consumidor é o foco do conceito Customer Experience as a Service (CXaaS), que vem ganhando a atenção crescente das marcas no Brasil.

O CXaaS é um ecossistema que oferece soluções completas de ponta a ponta durante toda a jornada do consumidor, ajudando as empresas a ser mais proativas e a se anteciparem a possíveis problemas que seu cliente possa ter durante sua experiência de compra. “O mercado de e-commerce como um todo precisa entender que não dá mais para ser reativo e pensar apenas na solução do problema em si, é preciso reduzir qualquer tipo de atrito com o cliente antes que o problema aconteça. E o CXaaS é primordial nesse processo, porque ele ajuda a empresa a enxergar o todo, oferecendo desde uma consultoria e atendimento personalizado para seu cliente, até a entrega do produto, agregando valor e uma experiência completa”, afirma Rodrigo Maruxo, especialista em Customer Experience e desenvolvimento de negócios.

Para que essa experiência seja realmente válida para a empresa, é preciso contar com uma série de estratégias que não apenas ajudem o cliente a sair satisfeito, mas também causem uma impressão positiva, para que ele retorne, compre mais e indique a marca para outras pessoas. Para Maruxo, a experiência do cliente é formada por três pilares, que ele chama de Engrenagens do Customer Experience.

“A primeira é o sucesso, que é basicamente entregar o que foi planejado, a segunda é a emoção, quando você inclui algum atributo além do comercial, e a última, e mais importante, é o esforço, quando você se antecipa a qualquer tipo de problema que seu cliente possa ter. O CXaaS faz com que essas três engrenagens funcionem de forma satisfatória, deixando o cliente contente com sua jornada de compra”, diz.

O desafio da logística

O Brasil é um país com dimensões continentais e concluir a última etapa, a entrega do produto, não é uma tarefa simples. Não por acaso, a logística é um dos principais desafios para o e-commerce nacional, principalmente quando falamos de pequenas empresas. Com o crescimento das compras online, concorrência acirrada e consumidores cada vez mais exigentes, é primordial para o vendedor estar conectado a ecossistemas que façam o serviço acontecer e os prazos serem cumpridos.

“O CXaaS ajuda as empresas a pensar a logística de forma estratégica e individualizada, fazendo com que as entregas sejam rápidas e até se antecipem aos prazos. E isso é um dos grandes diferenciais na oferta de uma boa experiência do consumidor. Você pode até pagar um pouco mais pelo serviço, mas o valor agregado é muito maior e o cliente fica completamente satisfeito”, conclui Maruxo.

Nesses tempos em que quase tudo é feito de forma online, ao alcance de um toque no celular, tablet ou computador, o cliente não quer esperar. Ele apenas quer ter a certeza de que terá uma experiência memorável no ato da compra e nos contatos com a marca além, é claro, de saber que seus produtos chegarão intactos e no prazo prometido.

 

Fonte: Revista Exame

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