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A norte-americana Amazon vai abrir dois centros de distribuição no país ainda este ano. O pontapé inicial será no Rio de Janeiro, onde a companhia ainda não tinha operação própria. A gigante do comércio eletrônico anunciou na terça-feira (14) a abertura de um espaço de 30 mil m² em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Em seguida, será a vez de estrear em Fortaleza, capital do Ceará.
A estratégia é reforçar a atuação, de olho nas vendas de Black Friday e Natal. Atualmente, a Amazon vem enfrentando forte concorrência com outras empresas do setor de comércio eletrônico, como Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza e redes de varejo, que vêm investindo em entregas ultrarrápidas, além de ampliarem suas operações logísticas.
Mil empregos no fim do ano
Com a chegada no estado do Rio e, em breve, no Ceará, a Amazon vai reforçar sua atuação geográfica no país. Hoje, a companhia conta com dez centros de distribuição, dos quais quatro são localizados em São Paulo, além de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.
Segundo Ricardo Pagani, diretor-geral de Operações da Amazon no Brasil, o novo espaço no Rio de Janeiro vai gerar até mil empregos durante a temporada de fim de ano. Em um primeiro momento, estão sendo geradas 200 vagas diretas.
O novo centro de distribuição em São João de Meriti tem um espaço equivalente a quatro campos de futebol. O objetivo é aumentar a cobertura geográfica para permitir a entrega mais rápida dos produtos. Hoje, a empresa conta com entrega em 48 horas em 700 cidades dentro do programa de fidelidade Prime.
“Montamos os centros de distribuição em localizações estratégicas para aproximar os itens dos clientes e acelerar a velocidade de entrega. O espaço vai abastecer o estado do Rio e outros locais do Brasil. Até o fim do ano, vamos abrir outro centro em Fortaleza”, diz Pagani.
A empresa, que já conta com 5.200 funcionários diretos na área de operação no Brasil, vai ainda desenvolver um programa de apoio aos parceiros locais. Essa lista inclui empreendedores e transportadoras próximos aos centros de distribuição.
Fonte: Agência O Globo, via IG
Geração Z está cada vez mais preocupada com o consumo consciente e em viver experiências, se afastando do “desejo” da casa e do carro próprios
A geração Z está de cara nova. Ou melhor, está com novas prioridades de consumo. Os nascidos entre 1995 e 2010 estão cada vez mais preocupados com o consumo consciente e com pautas sobre a sustentabilidade. O desejo de ajudar pequenos comércios é também uma forte característica entre os seus membros que, cada vez mais, deixa o sonho da casa própria e do carro de lado. Mesmo para aqueles que já deixaram a segurança dos lares de seus pais.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o novo perfil de gastos e construção de patrimônio da geração Z se apresenta com uma mudança “radical” quando comparamos com outras gerações. Como consequência o foco do consumo é direcionado para “novas experiências, estudos e lazer em um orçamento enxuto”.
“Essa é uma geração que não vai querer possuir, mas vai querer usar. É o caso de usar aplicativo de transportes, por exemplo, o aluguel de bicicletas e até o Airbnb”, afirma Alexandre Mutran, professor da ESPM, em entrevista a Folha de S. Paulo. Essa geração não vai se encaixar numa avaliação de consumistas, mas vai fazer reservas para adquirir o que eles acham importante.
Experiência digital: o ponto em comum para as gerações
A experiência digital pode trazer uma leitura dos interesses em comum entre as diferentes gerações pois se trata de uma evolução que envolve todas as idades. Existe um estudo feito pela CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) e pelo SPC Brasil o qual aponta que nove em cada dez pessoas realizaram uma compra online nos últimos 12 meses.
O estudo envolveu 958 pessoas maiores de idade e de todas as classes econômicas. Dentre os entrevistados, 55% afirmaram que pediram comida por aplicativo de delivery, 45% compraram artigos de vestuário, 37% adquiriram com celulares e 36% gastaram com streaming de filmes e séries, conforme destacou a publicação.“Esse movimento voltado para o digital já era uma tendência, mas foi acelerado pela pandemia”, afirmou a especialista em finanças da CNDL, Merula Borges.
Não é segredo para ninguém que a geração Z chama a atenção das marcas, mas quando pensamos em digitalização e na experiência digital, o leque de possibilidades é ampliado. E com a personalização, diferentes integrantes de diferentes gerações podem criar matches únicos. Pensando nos baby boomers, por exemplo, o seu poder de compra e engajamento é bem maior quando comparado à geração mais nova.
Mudanças no padrão de consumo
Ainda que possamos afirmar que a geração Z está mais preocupada em ter um consumo mais consciente, especialistas alertam para a relativação da mudança de padrão de consumo. Pode estar relacionada ao momento que a pessoa está vivendo e envolve também questões como a criação e a classe social. “Existe também uma disparidade de realidades que também precisa ser considerada”, afirmou Mutran, da Aon.
“Enquanto o jovem da classe média aluga uma bicicleta para lazer, o jovem da periferia talvez precise fazê-lo para ir trabalhar como entregador de aplicativos, por exemplo. E isso se estende para a construção de patrimônio. Enquanto alguém que tenha condições de pagar Uber possa não almejar um carro próprio, ter uma moto pode ser aspiracional para o jovem de periferia. É algo para que ele possa ir ao trabalho, mas que também use para sair com os amigos”, completou o executivo.
O planejador financeiro Carlos Castro, da Planejar, disse à Folha que outro aspecto relevante para traçar as diferenças de perfil de consumo e de gastos entre as gerações é a adoção da tecnologia.
“Os millenials [nascidos entre 1980 e 1984] são a geração de transição da tecnologia, tendo passado parte de sua infância já se adequando a essa realidade. Da outra ponta, temos os dois extremos: enquanto aqueles da geração X demoraram alguns anos para conseguirem se adequar ao mundo tecnológico, a geração Z é completamente nativa digital. E isso também se traduz em hábitos de consumo, por exemplo”, disse Carlos.
Fonte: Consumidor Moderno
O movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez
Daqui a alguns anos, quando o impacto da pandemia sobre o setor empresarial tiver sido analisado, é provável que o aspecto mais lucrativo seja como a Covid-19 empurrou enormes mercados para a nova era do comércio eletrônico.
Em muitos países, as compras online não avançavam devido à infraestrutura deficiente e à relutância ou impossibilidade de uso de bancos e meios eletrônicos de pagamento. Em muitos lugares, o crescimento estava paralisado, mas o tumulto trazido pelo coronavírus forçou mudanças rápidas.
No México, menos da metade dos adultos tem conta bancária e menos de 5% das vendas no varejo eram realizadas pela internet antes da pandemia, o equivalente a um terço da média global. A falta de acesso ao sistema bancário e a falta de confiança no sistema financeiro deixaram o país de fora da disparada do comércio online observada nos EUA, Europa e China.
Mas quando as lojas foram fechadas para conter o contágio pela Covid-19, milhões de mexicanos começaram a comprar pela internet. As empresas locais foram rápidas no gatilho e avançaram o ecossistema online em anos, gerando um salto de 54% nas vendas pela web.
Turbulência semelhante sacudiu outras grandes economias, como Índia, Rússia e Brasil, que demoraram a abraçar o e-commerce.
A Covid-19 acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez. Na Índia, o e-commerce representou apenas 6,5% do mercado no ano passado, menos de um quarto da parcela observada na China.
Alguns desses mercados são mais fragmentados e disponíveis porque há menos empresas dominantes. As varejistas nesses locais estão correndo atrás de líderes globais, criando sistemas de pagamento mais seguros, expandindo redes de distribuição para agilizar as entregas e ampliando o atendimento aos clientes em plataformas como Facebook e WhatsApp. A MercadoLibre, maior e-commerce de varejo da América Latina, chegou a usar aviões próprios para reduzir o tempo de envio de remessas.
No Brasil, as vendas online aumentaram 66% em 2020, mais que o dobro da taxa de crescimento nos EUA, de acordo com a Euromonitor. Companhias tradicionais, como Via Varejo e Magazine Luiza, estão usando plataformas de mensagens como WhatsApp para oferecer promoções e finalizar transações, segundo pesquisa do Goldman Sachs.
As redes varejistas também estão testando transmissões ao vivo para vender produtos e começando a enviar encomendas a partir das lojas, o que já é prática comum em outros mercados.
A Índia é ainda mais atraente, com mais de 1 bilhão de habitantes e o terceiro maior mercado de varejo do mundo, atrás apenas dos EUA e da China. Porém os obstáculos são maiores. Apenas metade das residências está conectada à internet.
Segundo o Goldman, a projeção é que o mercado online do país triplique até 2024, movimentando cerca de US$ 100 bilhões. O impulso viria dos pedidos a supermercados e das iniciativas da Reliant Industries, a maior companhia da Índia, nas áreas de tecnologia e comércio eletrônico.
No mundo todo, a expansão do comércio eletrônico também pode reduzir as margens de lucro porque varejistas precisam gastar mais com frete e redes de distribuição. E os compradores fazem menos compras por impulso na internet do que nas lojas, o que significa algumas vendas perdidas.
Mas com a Covid-19 ainda avançando, as empresas não podem deixar de aderir à onda online que colabora para os lucros históricos do setor.
“O crescimento do nosso negócio no México tem sido notável”, disse o diretor financeiro da MercadoLibre, Pedro Arnt, durante a teleconferência de discussão dos resultados, em novembro. E há “grande oportunidade ainda por vir”.
Onde Investir 2021
Fonte: Infomoney
O AliExpress, marketplace do Grupo Alibaba, está fretando quatro voos semanais para o Brasil para garantir entregas em prazos menores. Segundo a empresa, uma compra que antes demorava até meses para chegar à casa dos consumidores agora leva cerca de dez dias. A oferta de produtos com frete grátis é cada vez maior.
O objetivo do alto investimento em logística é dar conta da alta da demanda, especialmente depois que a pandemia da Covid-19 fez com que muita gente que nunca havia comprado pela internet passasse a adotar o hábito.
O AliExpress nasceu na China, mas já possui vendedores de outros país e opera em vários idiomas, entre eles português, inglês, russo, espanhol, italiano e francês. Assim, para o cliente brasileiro, a inteligência artificial ajuda na tradução das ofertas e os times de atendimento ao consumidor estão preparados para atender em português. A organização pretende se tornar uma plataforma para que comerciantes possam vender local e globalmente.
Alta do e-commerce na pandemia
Uma pesquisa feita pela consultoria Price Survey entre 18 e 28 de dezembro de 2020 mostra que o AliExpress oferece os preços mais baratos em 85% dos itens pesquisados e, na média, os valores praticados são 39,2% mais baixos que os de outros nove marketplaces que atuam no Brasil.
Segundo dados do relatório Webshoppers 2020, da Ebit/Nielsen, as vendas online subiram 47% no primeiro semestre de 2020, atingindo R$ 38,8 bilhões, maior alta em 20 anos de comércio eletrônico.
Neste período, 7,3 milhões de brasileiros fizeram uma compra pela primeira vez na internet. Com uma expansão de 40% no total, o Brasil chegou à marca de 41 milhões de usuários no comércio eletrônico.
Imagem: Bigstock
Fonte: Mercado e Consumo
No ano passado, as vendas diretas de embalagens da Klabin para o e-commerce cresceram 122%
Maior fabricante de papéis para embalagem do país, a Klabin lançou oficialmente hoje sua estratégia dedicada ao mercado de comércio eletrônico, que tem contribuído de forma relevante para a expansão das vendas de embalagens de papel nos mercados brasileiro e mundial.
Batizado “e-Klabin”, o negócio que consolida as iniciativas da companhia nessa área está estruturado em três frentes, uma delas dedicada a marcas tradicionais que pretendem amplia presença no varejo online e outra a marketplaces. A terceira frente compreende o “Klabin ForYou”, um marketplace voltado aos clientes de pequeno e médio portes que buscam uma solução de papel customizada.
Em nota, o diretor de Embalagens da Klabin, Douglas Dalmasi, afirma que novos consumidores passaram a usar o canal digital, cuja forte tendência de crescimento já era acompanhada pela companhia, com a pandemia de covid-19. “De forma proativa, nos estruturamos para atender melhor o mercado", diz, em nota.
No ano passado, as vendas diretas de embalagens da Klabin para o e-commerce cresceram 122% ante 2019.
Fonte: Valor Econômico
No primeiro semestre do ano passado, setor precisou imprimir 1,6 bilhão de documentos, segundo levantamento feito pela entidade
O comércio é eletrônico, mas a burocracia, não. Segundo um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as impressões de documentos em papel abocanham uma parte considerável do faturamento anual das varejistas online: 8,5%. Em 2019, foram 2,4 bilhões de folhas e, no primeiro semestre de 2020, 1,6 bilhão de páginas impressas.
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Essa quantidade de papel é utilizada, principalmente, para a impressão de documentos fiscais. A entidade afirma que, em razão da burocracia exigida pelas Secretarias da Fazenda Estaduais, uma única transação pela internet pode demandar a impressão de 16 documentos fiscais. Além dos custos do papel, da tinta e das impressoras, há um gasto de tempo. A Fecomercio estima que imprimir esses documentos pode consumir até um mês de trabalho das equipes de retaguarda.
A entidade está lançando, nesta semana, o projeto Logística Sem Papel, em parceria com outras quatro associações (ABComm, ABO20, Abralog e Setcesp), todas ligadas ao comércio eletrônico e ao setor de logística. O movimento busca acabar com a obrigatoriedade da impressão de documentos fiscais para o envio de mercadorias – exigência que ainda traz um risco ao consumidor, pois seus dados pessoais viajam impressos sem segurança junto aos produtos adquiridos.
O movimento tem três propostas principais. A primeira é acabar com a emissão em papel de documentos como o Documento Auxiliar do Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (DAMDFE), o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte) e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe). Para garantir a fiscalização, eles podem ser substituídos por uma versão digital e um código QR com as informações necessárias.
A segunda proposta diz respeito a práticas do próprio setor, como a impressão de contratos, guias, boletos e comprovantes. As entidades querem que as varejistas física e online digitalizem seus processos. A terceira proposta é um pedido ao Poder Público para digitalizar seus serviços. Segundo as entidades, essa medida estimularia as empresas do setor a investir em suas operações. Afinal, o comércio não pode ser eletrônico só no papel.
Fonte: Exame
A Covid acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez
Daqui a alguns anos, quando o impacto da pandemia sobre o setor empresarial tiver sido analisado, é provável que o aspecto mais lucrativo seja como a Covid-19 empurrou enormes mercados para a nova era do comércio eletrônico.
Em muitos países, as compras online não avançavam devido à infraestrutura deficiente e à relutância ou impossibilidade de uso de bancos e meios eletrônicos de pagamento. Em muitos lugares, o crescimento estava paralisado, mas o tumulto trazido pelo coronavírus forçou mudanças rápidas.
No México, menos da metade dos adultos tem conta bancária e menos de 5% das vendas no varejo eram realizadas pela internet antes da pandemia, o equivalente a um terço da média global. A falta de acesso ao sistema bancário e a falta de confiança no sistema financeiro deixaram o país de fora da disparada do comércio online observada nos EUA, Europa e China. Mas quando as lojas foram fechadas para conter o contágio pela Covid-19, milhões de mexicanos começaram a comprar pela internet. As empresas locais foram rápidas no gatilho e avançaram o ecossistema online em anos, gerando um salto de 54% nas vendas pela web.
Turbulência semelhante sacudiu outras grandes economias, como Índia, Rússia e Brasil, que demoraram a abraçar o e-commerce.
A Covid acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez. Na Índia, o e-commerce representou apenas 6,5% do mercado no ano passado, menos de um quarto da parcela observada na China.
Alguns desses mercados são mais fragmentados e disponíveis porque há menos empresas dominantes. As varejistas nesses locais estão correndo atrás de líderes globais, criando sistemas de pagamento mais seguros, expandindo redes de distribuição para agilizar as entregas e ampliando o atendimento aos clientes em plataformas como Facebook e WhatsApp. A MercadoLibre, maior e-commerce de varejo da América Latina, chegou a usar aviões próprios para reduzir o tempo de envio de remessas.
No Brasil, as vendas online aumentaram 66% em 2020, mais que o dobro da taxa de crescimento nos EUA, de acordo com a Euromonitor. Companhias tradicionais, como Via Varejo e Magazine Luiza, estão usando plataformas de mensagens como WhatsApp para oferecer promoções e finalizar transações, segundo pesquisa do Goldman Sachs. As redes varejistas também estão testando transmissões ao vivo para vender produtos e começando a enviar encomendas a partir das lojas, o que já é prática comum em outros mercados.
A Índia é ainda mais atraente, com mais de 1 bilhão de habitantes e o terceiro maior mercado de varejo do mundo, atrás apenas dos EUA e da China. Porém os obstáculos são maiores. Apenas metade das residências está conectada à internet. Segundo o Goldman, a projeção é que o mercado online do país triplique até 2024, movimentando cerca de US$ 100 bilhões. O impulso viria dos pedidos a supermercados e das iniciativas da Reliant Industries, a maior companhia da Índia, nas áreas de tecnologia e comércio eletrônico.
No mundo todo, a expansão do comércio eletrônico também pode reduzir as margens de lucro porque varejistas precisam gastar mais com frete e redes de distribuição. E os compradores fazem menos compras por impulso na internet do que nas lojas, o que significa algumas vendas perdidas.
Mas com a Covid ainda avançando, as empresas não podem deixar de aderir à onda online que colabora para os lucros históricos do setor.
“O crescimento do nosso negócio no México tem sido notável”, disse o diretor financeiro da Mercado Livre, Pedro Arnt, durante a teleconferência de discussão dos resultados, em novembro. E há “grande oportunidade ainda por vir”.
Fonte: Revista Exame
O ano de 2020 foi marcado pelo crescimento exponencial do e-commerce ao redor de todo o mundo, impulsionado pelo distanciamento social. E o mês de dezembro não foi diferente para o setor no Brasil, que registrou três dígitos de evolução no comparativo com o mesmo período de 2019.
De acordo com o levantamento da Mastercard, SpendingPulse, que mede os gastos dos consumidores em todos os tipos de pagamento, incluindo dinheiro e cheque, as vendas do e-commerce brasileiro durante a semana do Natal, dos dias 20/12/2020 a 26/12/2020, cresceram 154% em comparação a 22/12/2019 e 28/12/2019. Os setores de maior destaque em vendas foram: drogarias (213,1%), móveis (137%) e eletrônicos com (136,1%).
“O recorde de vendas no e-commerce brasileiro no mês de dezembro ajudou a fechar o ano de 2020 em alta. As compras de finais de ano e o aumento da confiança do consumidor nesse novo formato de adquirir produtos e serviços manteve o momento positivo para este canal de distribuição”, afirma Cesar Fukushima, diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil.
Apenas durante a semana do Natal, o varejo tradicional registrou uma expansão de 10,8%, com destaque para os setores de móveis e eletrônicos que cresceu 14,3%, e de artigos de uso pessoal e doméstico (artigos esportivos, joalheria, brinquedos), que expandiu 10,9%, no comparativo com o ano de 2019.
Fonte: Mercado e Consumo
A venda de livros físicos e ebook pela internet apresentou crescimento de 44% no ano passado na comparação com o ano anterior. O resultado reflete o isolamento social causado pela pandemia da Covid-19.
Segundo a Folha de S.Paulo, pesquisa realizada pela Neotrust/Compre&Confie mostra que em 2020 foram realizadas 14,2 milhões de compras de livros pelo comércio eletrônico.
O faturamento, no entanto, não acompanhou o crescimento expressivo nas vendas e a receita atingiu alta de 4%, com R$ 2,1 bilhões. O tíquete médio recuou de R$ 203,38 para R$ 147,23, queda de 28% na comparação com outros anos.
As mulheres lideram o ranking e representam 59% dos compradores. A faixa etária que mais adquiriu livros no último ano variava entre 36 e 50 anos, responsáveis por 37% dos pedidos.
Fonte: Isto é Dinheiro
O comércio eletrônico preserva os mesmos direitos para a troca e devolução de produtos.
O que já era uma forte tendência do comércio, foi intensificada neste ano com a chegada da pandemia.
As compras on-line ganharam a preferência dos consumidores, o que reflete também nas tão aguardadas vendas de final de ano.
Ao longo de todo 2020, o Brasil já havia registrado um aumento expressivo no comércio eletrônico, chegando a patamares próximos dos 47%, segundo relatório da Ebit/Nielsen em parceria com a Elo.
O que pode representar cerca de 7,3 milhões de consumidores adeptos desta modalidade.
Com esta tendência de crescimento nas compras on-line, surge a necessidade de chamar a atenção e reforçar a aplicação do direito de arrependimento também nas compras pela internet.
O artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor indica que o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias a partir da assinatura do mesmo, ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, como é o caso das compras on-line.
“O direito de arrependimento pode ser aplicado para as compras por impulso, por erro na finalização da compra, inexperiência em compras on-line, por entender que o produto não chegou como o esperado, ou outro motivo”, explica Filipe Luis de Paula e Souza, coordenador da área do Contencioso Civil, Trabalhista e Recuperação Judicial e Falências da LBZ Advocacia.
“A lei não exige que o comprador explique o motivo da desistência, e o vendedor não tem outra opção a não ser a imediata devolução do valor pago monetariamente corrigido”, completa.
Alguns estabelecimentos comerciais, exigem que, para efetuar a desistência, o produto esteja lacrado ou na embalagem.
“Esta exigência vem sendo rejeitada nos tribunais com o argumento de que o Código de Defesa do Consumidor não estipula que o produto ainda esteja lacrado ou em sua embalagem, garantindo apenas ao consumidor o direito à desistência da compra”, orienta Filipe.
Outra dúvida muito comum é em relação aos custos para devolução do produto dentro do prazo de arrependimento do consumidor.
O Superior Tribunal de Justiça já analisou o tema e estabeleceu que eventuais despesas para devolução de mercadorias devem ser arcadas pelo fornecedor, não podendo o consumidor arcar com o prejuízo.
“Transferir a responsabilidade ao consumidor com despesas para devolução da mercadoria seria criar uma limitação ao direito de arrependimento, além de desestimular o comércio fora do estabelecimento”, opina o advogado.
É preciso ficar atento ainda ao fato de que o fornecer não pode inserir no contrato uma cláusula que retire do consumidor o direito de arrependimento, pois qualquer cláusula nesse sentido é considerada abusiva.
A LBZ Advocacia é um escritório de advocacia com experiência de mais de duas décadas de mercado e composto por uma equipe dinâmica e talentosa, que oferece ao mercado soluções criativas e adequadas à realidade e necessidade de cada empresa.
Fonte: Jornal Contábil
Da descoberta de um novo vírus letal ao impacto nas compras online, o início da pandemia no Brasil trouxe novas experiências. Diante do isolamento social, os brasileiros foram obrigados a encontrar diferentes formas para manter seus hábitos e atender às novas necessidades que surgiam com esse momento atípico do mundo e o e-commerce se destacou.
De acordo com pesquisa realizada pela empresa global de tecnologia Criteo, 56% dos consumidores brasileiros pesquisados afirmaram que compraram em canais de e-commerce pela primeira vez durante o pico do Covid-19; além disso, 94% pretendem continuar comprando nas lojas online que descobriram nesse período. No Brasil, podemos esperar uma transformação digital acelerada.
Por necessidade, o hábito de comprar online ganhou destaque entre os consumidores brasileiros. A tendência, que antes da pandemia esperava-se que iria levar anos para acontecer no País, foi alcançada em meses. De acordo com outro estudo da Criteo, 67% descobriram pelo menos uma nova forma de consumo que pretendem continuar usando na fase pós-coronavírus. Comprar produtos pela internet, pedir comida por delivery e fazer compras por apps estão entre os principais comportamentos adotados pelos consumidores.
Com a digitalização, a Black Friday deste ano também marcou forte presença no e-commerce. Mundialmente, de acordo com os dados mais recentes da empresa de tecnologia, houve um crescimento de 139% nas compras online em relação a outubro de 2020.
“Depois de 2020, as marcas não conseguirão sobreviver se não estiverem online para contato. Se o consumidor precisar, ele deve conseguir contatar a empresa de qualquer maneira, seja de formas simples, como por e-mail, seja por WhatsApp. Mas a presença online é essencial. E não é necessário que o comerciante venda por meio de um site tradicional, mas pode explorar outras formas – por exemplo, o social commerce“, afirma Tiago Cardoso, diretor-geral para a América Latina da Criteo.
O que esperar de 2021?
Formas de pagamento “sem toque”
De acordo com estudo do Plano CDE realizado pelo Banco Pan no início deste ano, cerca de três quartos dos brasileiros com renda familiar mensal de até R$ 10 mil usam suas contas bancárias menos de uma vez por mês. Ainda assim, existe um percentual de pessoas que não têm conta em banco – mais representativo entre a população com renda mensal de até R$ 4.999.
Apesar dessa desigualdade, que pode excluir alguns consumidores do ambiente exclusivamente online fortalecido pela pandemia, novidades como o pagamento pelo WhatsApp e opções de pagamento pelas carteiras digitais facilitarão essas transações. No início da pandemia, muitas marcas brasileiras – grandes e pequenas – viabilizaram a opção de compra com um consultor pelo WhatsApp. Novas “experiências sem toque”, como os QR codes, também forçarão os varejistas a se adaptarem a esse novo comportamento de consumo, já que facilitam a experiência de compra do consumidor.
De maneira geral, o crescimento exponencial do e-commerce continuará – e a digitalização constante possibilitará uma maior participação da população brasileira neste modelo de compra online.
Novos eventos com descontos
Diante das boas experiências nas compras virtuais, com a facilidade e praticidade do comércio online, os novos consumidores digitais continuarão ativos em 2021. Ao mesmo tempo, o consumo nas lojas físicas não vai acabar, mas ficará mais focado em experiências relevantes. Segundo participantes de um estudo da Criteo, 69% dos brasileiros sentem falta de fazer compras fisicamente e o ideal para o varejo no próximo ano é saber trabalhar cada vez mais com estratégias de vendas omnichannel.
Os insights da Criteo também mostram que mais varejistas vão querer criar seus próprios eventos de compras para impulsionar as vendas em 2021 – online ou offline – como uma forma de alcançar o sucesso em vendas e envolvimento do consumidor.
Setor de viagem em recuperação
Além disso, as viagens tendem a voltar gradualmente ao normal. Dados da empresa mostram que a procura por viagens aumentou 32% na semana anterior ao Dia da Criança, graças à redução das medidas de isolamento em algumas cidades. O aumento na semana de 4 a 11 de outubro foi superior aos 21% registrados no mesmo período de 2019. Além disso, na Black Friday deste ano, as companhias aéreas no Brasil tiveram um aumento de 504% no tráfego do site e 217% nas reservas de voos em comparação com as duas primeiras semanas de agosto.
“Os voos domésticos começaram a dobrar nos últimos meses e semanas. E esperamos que essa tendência continue aqui no Brasil. Com o tempo, teremos que viajar de avião, não só de carro, e certamente as pessoas vão preferir ficar por perto em vez de viajar para o exterior”, completa Tiago Cardoso.
Fonte: Mercado e Consumo
Novos dados de referência da ACI Worldwide revelaram um aumento de 21% nas transações de comércio eletrônico em todo o mundo em novembro de 2020, em comparação com novembro de 2019. A alta foi impulsionada pela forte demanda dos consumidores por itens e serviços domésticos, especialmente aqueles que fornecem transporte, educação e treinamento à distância e seguro para produtos eletrônicos de consumo.
De acordo com os dados, baseados em centenas de milhões de transações de comércio eletrônico de comerciantes globais, o setor varejista viu um aumento significativo (30%) durante o período de cinco dias desde o Dia de Ação de Graças até a Cyber Monday em 2020, em comparação com 2019.
O sábado após a Black Friday apresentou o maior aumento, de 47%, em comparação com 2019. Entretanto, o preço médio gasto nestes dias de pico caiu 3% em comparação a 2019, de US$ 136 para US$ 132, uma vez que os consumidores foram atraídos por frete gratuito e promoções.
“A temporada de festas deste ano está parecendo muito diferente dos anos anteriores, com muitos comerciantes começando as vendas mais cedo, assim como com promoções contínuas além dos tradicionais dias de pico da Black Friday e Cyber Monday. O resultado é um aumento substancial no volume de transações de comércio eletrônico antes da Black Friday”, disse Debbie Guerra, vice-presidente executiva da ACI Worldwide. “Além disso, muitos comerciantes expandiram suas opções de compra na loja e de entrega gratuita no dia seguinte, o que atraiu muitos consumidores.”
A taxa de tentativas de fraude em volume aumentou ligeiramente para 1,7% em volume e 3,4% em valor. A taxa de estorno não-fraude aumentou 15% em outubro de 2020 em comparação com 2019, uma porcentagem menor do que a de abril e maio de 2020, principalmente devido ao aumento do número de pessoas que voltam ao trabalho e à melhor equipe dos call centers para lidar com as ligações dos consumidores.
“Embora as taxas de fraude tenham aumentado apenas ligeiramente, os comerciantes e consumidores precisam estar vigilantes. Os consumidores devem evitar deixar embalagens em suas portas por longos períodos de tempo para evitar a pirataria de varanda, uma vez que esta tem sido uma área de crescente preocupação ao longo dos anos. Como o canal de compra online com busca na loja continua a ter um rápido crescimento impulsionado pela pandemia, ele está proporcionando maiores oportunidades para os golpistas”, concluiu Guerra.
Tendências de compra do e-commerce:
Em 2020, até o momento (janeiro a novembro), as transações globais de comércio eletrônico aumentaram 20% em comparação com o mesmo período do ano passado.
As viagens e a emissão de bilhetes continuaram a sofrer uma queda significativa em novembro devido à pandemia, diminuindo 60% e 85%, respectivamente.
As transações no setor de jogos aumentaram 50%; este aumento foi menor do que nos meses anteriores, potencialmente devido à saturação do mercado, bem como aos consumidores que provavelmente aguardam vale-presente de férias para compras de jogos.
Os Estados Unidos tiveram um aumento de 20% nas transações e o Reino Unido de 19% de janeiro a novembro de 2020 em comparação com o mesmo período em 2019.
Tendências de fraude:
O valor de compra de tentativas fraudulentas diminuiu em US$ 11 em 2020 em comparação com 2019; esse foi o impacto da queda na compra de passagens aéreas, eventos esportivos e shows, que têm um preço médio elevado; o valor de compra genuína diminuiu em US$ 18.
As taxas de tentativas de fraude por volume aumentaram ligeiramente em 1,7% e 3,4% por valor, semelhantes aos períodos de festas de fim de ano anteriores, como resultado do aumento dos gastos genuínos do consumidor em relação às fraudes.
Fonte: Mercado e Consumo
No Brasil e no mundo, o e-commerce e comércio eletrônico vêm aumentando exponencialmente com o passar dos anos. Agora é hora de investir nas vendas online.
Fomos surpreendidos por uma decisão de governos estaduais ao decretarem o fechamento de comércio de lojas, galerias e shoppings centers por todo o Brasil. Impossibilitado de abrir as portas e receber visitantes, o que o comerciante deve fazer, então, se sentar-se e lamentar não é uma opção? E-commerce e comércio eletrônico foram a saída para muitos negócios, no Brasil e no mundo.
Muitos pequenos e médios empresários brasileiros ainda não consideram o poder de alcance da internet, deixando de lado os investimentos que podem ser feitos nessa modalidade de vendas, conhecida como e-commerce, comércio eletrônico, ou vendas online, comércio virtual ou ainda loja virtual.
Uma pesquisa recente feita pela Ebit/Nielsen afirma que o e-commerce e comércio eletrônico no Brasil cresceu 18,5% durante a primeira semana do mês de abril de 2020 em relação à semana anterior. Já em comparação com o mesmo período de 2019, os pedidos pela internet aumentaram em 322%.
Números do e-commerce e comércio eletrônico em 2020
Ainda falando de números, o e-commerce e comércio eletrônico no Brasil faturaram R$ 75,1 bilhões no ano passado, um aumento de 22,7% frente a 2018. Para 2020, as expectativas da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) eram de que o país venderia mais de R$ 106 bilhões (aumento de 18%), e isso antes do período de quarentena. Sendo esse o quadro atual do varejo brasileiro, esses números devem ir muito além do esperado.
Os números do e-commerce e comércio eletrônico revelaram a muitos empresários que as vendas online são uma saída para muitos negócios no país, e não somente durante períodos de isolamento social como o que fomos expostos. O consumidor brasileiro está cada vez mais adaptado a essa nova modalidade de compras.
O que o empreendedor brasileiro precisa perceber é que geralmente a loja online vende substancialmente mais que o comércio físico com endereço na rua. Isso se deve à facilidade de decisão pelo comprador, comparação de preços com concorrentes, e a possibilidade da entrega em domicílio, muitas vezes sem frete.
Outro fator importante, é que a loja virtual, o e-commerce ou comércio eletrônico, podem ficar abertos e à disposição do cliente 24h por dia na internet, podendo ser vistos por pessoas do mundo inteiro, sem o impedimento dos limites geográficos.
Fonte: A Cidade ON
O comércio eletrônico paulista faturou 23,8% a mais no terceiro trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. No intervalo analisado, o setor faturou R$ 6,87 bilhões, R$ 1,3 bilhão acima do resultado de 2019. Os dados são da PCCE (Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico) da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), realizada em parceria com EbitNielsen.
Para a Fecomercio, os números devem permanecer positivos com as compras de Natal e o balanço da Black Friday, ocorrida na última semana. No entanto, o resultado registrado é menor do que o do segundo semestre, quando o setor cresceu 54,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Considerando apenas o acumulado de 2020, o crescimento no faturamento real do e-commerce no estado de São Paulo é de 30,9%, em comparação a 2019 - um aumento de R$ 19,9 bilhões. Para a entidade, "os dados reforçam o entendimento de que o comércio eletrônico foi fundamental para gerar renda e garantir a sobrevivência dos negócios que tiveram de fechar as portas em meio à pandemia. Além disso, aponta para a importância de promover uma digitalização dos negócios, como abrir uma comunicação mais fluida com os clientes via redes sociais, aplicativos e marketplaces".
No terceiro trimestre, a Fecomércio aponta que o aumento foi encabeçado principalmente pelo desempenho de bens duráveis, que representaram um faturamento de R$ 4,9 bilhões no período - 36,5% a mais do que no terceiro trimestre de 2019. O movimento se explica pela necessidade de as pessoas, em quarentena, ajustarem os itens domésticos, tanto para o trabalho como para a educação a distância. A PCCE é realizada trimestralmente pela Fecomercio-SP a partir de informações fornecidas pela EbitNielsen.
Fonte: Economia UOL
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