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Somos um pouco de cada um na equipe.
Somos uma empresa digital, nos tempos mais do que digitais!
Fazemos com que nossos clientes vendam mais e melhor usando a tecnologia a seu favor.
Quer ganhar dinheiro com produtos digitais? Aprenda mais sobre eles e como escolher um nicho de sucesso.
Você sabe quais são os produtos digitais mais vendidos na internet? A resposta para essa pergunta tem relação direta com os nichos de mercado que estão em alta.
Cada vez mais, os consumidores têm buscado produtos e informações por meio da internet. Assim, houve um aumento significativo na busca por produtos digitais nos últimos anos. Cursos, aulas e produtos que antes eram vendidos no ambiente offline e em mídia física, hoje já estão disponíveis em formato digital.
Dessa maneira, vender infoprodutos (como os produtos digitais também são chamados) é uma ótima forma de aumentar os lucros de seu negócio. Por isso, aproveitando esse crescimento no mercado digital, separamos algumas dicas para você se inspirar. Confira!
Há vários formatos em que esses infoprodutos podem ser disponibilizados. Confira, a seguir, os principais:
Ebooks
Os ebooks são um dos produtos digitais mais vendidos na rede. Esse formato pode ser oferecido gratuitamente em troca de dados do usuário, ou por um preço definido pelo autor. Ele pode ser criado no formato PDF ou para serem lidos em livros digitais, como MOBI, Kindle e Kobo.
A grande vantagem é que todo tipo de assunto pode ser contemplado com a criação de um ebook. Por exemplo, no caso do nicho de alimentação, é possível criar um ebook de receitas ou ainda conter um passo a passo para se tornar um grande confeiteiro.
Pacotes de serviços
Criar pacotes de serviços também é uma oportunidade de vender produtos digitais e fidelizar clientes. O pacote deve ter um valor fixo e um período de vigência, e normalmente a cobrança é mensal. Ele vários tipos de materiais, como consultorias, artigos e envio de mensagens diárias.
Esse tipo de serviço pode ser aplicado a vários nichos, como saúde, alimentação e desenvolvimento pessoal.
Por exemplo, o cliente pode contratar um pacote de serviços de meditação guiada. Assim, diariamente será enviada uma atividade que deve ser feita pelo aluno. É possível também disponibilizar dicas de cardápio saudável. E, semanalmente, o cliente pode receber por email uma lista com dicas de pratos e suas respectivas receitas.
Cursos online
Os cursos online já têm bastante adesão, e a maioria das pessoas já comprou ou realizou algum curso desse tipo. Atualmente, existem várias plataformas digitais com diversas formas de pagamento, nas quais é possível hospedar seu curso e disponibilizá-lo ao público.
Uma vantagem dos cursos online é que os alunos podem aprender de variadas formas: por meio de PDFs, vídeos, gráficos, materiais de apoio e o contato direto com o instrutor do curso.
Dessa forma, é possível criar cursos online sobre diferentes temas: vida fitness, esportes, receitas, educativos e desenvolvimento de negócios e carreira.
Produtos em áudio
Os produtos em áudio também estão entre os produtos digitais mais vendidos e de maior sucesso entre o público. Muitas pessoas escolhem consumir esse tipo de material quando estão indo para o trabalho, por exemplo. Assim, elas podem aprender enquanto se deslocam.
É possível,por exemplo, transformar ebooks em audiobooks, ou disponibilizar informações no formato de podcasts. Depois, esses áudios podem ser disponibilizados em sites próprios, ou no próprio Spotify ou no Soundcloud, por exemplo.
Fotografia
A fotografia também pode se tornar um produto digital. Se você tem olhar para tirar boas fotos e um equipamento adequado, é possível vender suas imagens em vários sites, como Shutterstock, Fotolia e Urban Arts.
As fotos podem ser vendidas em sites especializados para pessoas do mundo todo e elas poderão ser usadas em redes sociais, editoriais, revistas e sites.
Agora que você já tem algumas dicas do que vender, entre em contato conosco e conheça nossas soluções para venda de serviços digitais!
Fonte: Hotmart
À medida que a covid-19 manteve os consumidores em casa em 2020, o consumo online se tornou um hábito e deve permanecer mesmo após a volta da abertura das lojas físicas. No Brasil, o e-commerce representou 11% das vendas do varejo, 75% acima dos 6% registrados antes da pandemia. O nível atual é de 7%. Os dados fazem parte do índice macroeconômico da Mastercard, SpedingPulse.
“Enquanto os consumidores tiveram a necessidade de ficar em casa, seu dinheiro pôde continuar movimentando a economia local e global, graças ao e-commerce”, afirma o gerente-geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.
Com um crescimento de 10% na média de lojas visitadas pelos brasileiros em 2020, a digitalização dos negócios e as vendas online foram a salvação para diversos varejistas, restaurantes e outras empresas de grande e pequeno porte.
O relatório aponta que, com a formação de novos hábitos de consumo, a mudança para o digital será permanente em alguns casos. No setor de alimentos, por exemplo, de 70% a 80% do aumento do comércio eletrônico devem permanecer no pós-pandemia.
No mundo
Segundo o relatório Recovery Insights, da Mastercard, globalmente, essa digitalização acelerada movimentou mais de US$ 900 bilhões no último ano. Segundo o relatório, o comércio eletrônico internacional cresceu de 25 a 30% no volume de vendas e nos gastos dos consumidores.
Países que eram mais digitais antes da crise, como Reino Unido e EUA, tiveram ganhos maiores em relação aos que tinham menor participação de e-commerce antes do período, como Argentina e México.
Residentes em países como Itália e Arábia Saudita estão comprando em média 33% mais em lojas online, seguidos de perto pela Rússia e Reino Unido. Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa foram as regiões mais fortes no incentivo à adoção do comércio eletrônico.
O relatório aponta ainda que cerca de 20 a 30% da mudança global para o digital impulsionada pela covid-19 seja permanente.
Crédito: Mercado & Consumo
O movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez
Daqui a alguns anos, quando o impacto da pandemia sobre o setor empresarial tiver sido analisado, é provável que o aspecto mais lucrativo seja como a Covid-19 empurrou enormes mercados para a nova era do comércio eletrônico.
Em muitos países, as compras online não avançavam devido à infraestrutura deficiente e à relutância ou impossibilidade de uso de bancos e meios eletrônicos de pagamento. Em muitos lugares, o crescimento estava paralisado, mas o tumulto trazido pelo coronavírus forçou mudanças rápidas.
No México, menos da metade dos adultos tem conta bancária e menos de 5% das vendas no varejo eram realizadas pela internet antes da pandemia, o equivalente a um terço da média global. A falta de acesso ao sistema bancário e a falta de confiança no sistema financeiro deixaram o país de fora da disparada do comércio online observada nos EUA, Europa e China.
Mas quando as lojas foram fechadas para conter o contágio pela Covid-19, milhões de mexicanos começaram a comprar pela internet. As empresas locais foram rápidas no gatilho e avançaram o ecossistema online em anos, gerando um salto de 54% nas vendas pela web.
Turbulência semelhante sacudiu outras grandes economias, como Índia, Rússia e Brasil, que demoraram a abraçar o e-commerce.
A Covid-19 acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez. Na Índia, o e-commerce representou apenas 6,5% do mercado no ano passado, menos de um quarto da parcela observada na China.
Alguns desses mercados são mais fragmentados e disponíveis porque há menos empresas dominantes. As varejistas nesses locais estão correndo atrás de líderes globais, criando sistemas de pagamento mais seguros, expandindo redes de distribuição para agilizar as entregas e ampliando o atendimento aos clientes em plataformas como Facebook e WhatsApp. A MercadoLibre, maior e-commerce de varejo da América Latina, chegou a usar aviões próprios para reduzir o tempo de envio de remessas.
No Brasil, as vendas online aumentaram 66% em 2020, mais que o dobro da taxa de crescimento nos EUA, de acordo com a Euromonitor. Companhias tradicionais, como Via Varejo e Magazine Luiza, estão usando plataformas de mensagens como WhatsApp para oferecer promoções e finalizar transações, segundo pesquisa do Goldman Sachs.
As redes varejistas também estão testando transmissões ao vivo para vender produtos e começando a enviar encomendas a partir das lojas, o que já é prática comum em outros mercados.
A Índia é ainda mais atraente, com mais de 1 bilhão de habitantes e o terceiro maior mercado de varejo do mundo, atrás apenas dos EUA e da China. Porém os obstáculos são maiores. Apenas metade das residências está conectada à internet.
Segundo o Goldman, a projeção é que o mercado online do país triplique até 2024, movimentando cerca de US$ 100 bilhões. O impulso viria dos pedidos a supermercados e das iniciativas da Reliant Industries, a maior companhia da Índia, nas áreas de tecnologia e comércio eletrônico.
No mundo todo, a expansão do comércio eletrônico também pode reduzir as margens de lucro porque varejistas precisam gastar mais com frete e redes de distribuição. E os compradores fazem menos compras por impulso na internet do que nas lojas, o que significa algumas vendas perdidas.
Mas com a Covid-19 ainda avançando, as empresas não podem deixar de aderir à onda online que colabora para os lucros históricos do setor.
“O crescimento do nosso negócio no México tem sido notável”, disse o diretor financeiro da MercadoLibre, Pedro Arnt, durante a teleconferência de discussão dos resultados, em novembro. E há “grande oportunidade ainda por vir”.
Onde Investir 2021
Fonte: Infomoney
O AliExpress, marketplace do Grupo Alibaba, está fretando quatro voos semanais para o Brasil para garantir entregas em prazos menores. Segundo a empresa, uma compra que antes demorava até meses para chegar à casa dos consumidores agora leva cerca de dez dias. A oferta de produtos com frete grátis é cada vez maior.
O objetivo do alto investimento em logística é dar conta da alta da demanda, especialmente depois que a pandemia da Covid-19 fez com que muita gente que nunca havia comprado pela internet passasse a adotar o hábito.
O AliExpress nasceu na China, mas já possui vendedores de outros país e opera em vários idiomas, entre eles português, inglês, russo, espanhol, italiano e francês. Assim, para o cliente brasileiro, a inteligência artificial ajuda na tradução das ofertas e os times de atendimento ao consumidor estão preparados para atender em português. A organização pretende se tornar uma plataforma para que comerciantes possam vender local e globalmente.
Alta do e-commerce na pandemia
Uma pesquisa feita pela consultoria Price Survey entre 18 e 28 de dezembro de 2020 mostra que o AliExpress oferece os preços mais baratos em 85% dos itens pesquisados e, na média, os valores praticados são 39,2% mais baixos que os de outros nove marketplaces que atuam no Brasil.
Segundo dados do relatório Webshoppers 2020, da Ebit/Nielsen, as vendas online subiram 47% no primeiro semestre de 2020, atingindo R$ 38,8 bilhões, maior alta em 20 anos de comércio eletrônico.
Neste período, 7,3 milhões de brasileiros fizeram uma compra pela primeira vez na internet. Com uma expansão de 40% no total, o Brasil chegou à marca de 41 milhões de usuários no comércio eletrônico.
Imagem: Bigstock
Fonte: Mercado e Consumo
No ano passado, as vendas diretas de embalagens da Klabin para o e-commerce cresceram 122%
Maior fabricante de papéis para embalagem do país, a Klabin lançou oficialmente hoje sua estratégia dedicada ao mercado de comércio eletrônico, que tem contribuído de forma relevante para a expansão das vendas de embalagens de papel nos mercados brasileiro e mundial.
Batizado “e-Klabin”, o negócio que consolida as iniciativas da companhia nessa área está estruturado em três frentes, uma delas dedicada a marcas tradicionais que pretendem amplia presença no varejo online e outra a marketplaces. A terceira frente compreende o “Klabin ForYou”, um marketplace voltado aos clientes de pequeno e médio portes que buscam uma solução de papel customizada.
Em nota, o diretor de Embalagens da Klabin, Douglas Dalmasi, afirma que novos consumidores passaram a usar o canal digital, cuja forte tendência de crescimento já era acompanhada pela companhia, com a pandemia de covid-19. “De forma proativa, nos estruturamos para atender melhor o mercado", diz, em nota.
No ano passado, as vendas diretas de embalagens da Klabin para o e-commerce cresceram 122% ante 2019.
Fonte: Valor Econômico
No primeiro semestre do ano passado, setor precisou imprimir 1,6 bilhão de documentos, segundo levantamento feito pela entidade
O comércio é eletrônico, mas a burocracia, não. Segundo um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as impressões de documentos em papel abocanham uma parte considerável do faturamento anual das varejistas online: 8,5%. Em 2019, foram 2,4 bilhões de folhas e, no primeiro semestre de 2020, 1,6 bilhão de páginas impressas.
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Essa quantidade de papel é utilizada, principalmente, para a impressão de documentos fiscais. A entidade afirma que, em razão da burocracia exigida pelas Secretarias da Fazenda Estaduais, uma única transação pela internet pode demandar a impressão de 16 documentos fiscais. Além dos custos do papel, da tinta e das impressoras, há um gasto de tempo. A Fecomercio estima que imprimir esses documentos pode consumir até um mês de trabalho das equipes de retaguarda.
A entidade está lançando, nesta semana, o projeto Logística Sem Papel, em parceria com outras quatro associações (ABComm, ABO20, Abralog e Setcesp), todas ligadas ao comércio eletrônico e ao setor de logística. O movimento busca acabar com a obrigatoriedade da impressão de documentos fiscais para o envio de mercadorias – exigência que ainda traz um risco ao consumidor, pois seus dados pessoais viajam impressos sem segurança junto aos produtos adquiridos.
O movimento tem três propostas principais. A primeira é acabar com a emissão em papel de documentos como o Documento Auxiliar do Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (DAMDFE), o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte) e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe). Para garantir a fiscalização, eles podem ser substituídos por uma versão digital e um código QR com as informações necessárias.
A segunda proposta diz respeito a práticas do próprio setor, como a impressão de contratos, guias, boletos e comprovantes. As entidades querem que as varejistas física e online digitalizem seus processos. A terceira proposta é um pedido ao Poder Público para digitalizar seus serviços. Segundo as entidades, essa medida estimularia as empresas do setor a investir em suas operações. Afinal, o comércio não pode ser eletrônico só no papel.
Fonte: Exame
A Covid acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez
Daqui a alguns anos, quando o impacto da pandemia sobre o setor empresarial tiver sido analisado, é provável que o aspecto mais lucrativo seja como a Covid-19 empurrou enormes mercados para a nova era do comércio eletrônico.
Em muitos países, as compras online não avançavam devido à infraestrutura deficiente e à relutância ou impossibilidade de uso de bancos e meios eletrônicos de pagamento. Em muitos lugares, o crescimento estava paralisado, mas o tumulto trazido pelo coronavírus forçou mudanças rápidas.
No México, menos da metade dos adultos tem conta bancária e menos de 5% das vendas no varejo eram realizadas pela internet antes da pandemia, o equivalente a um terço da média global. A falta de acesso ao sistema bancário e a falta de confiança no sistema financeiro deixaram o país de fora da disparada do comércio online observada nos EUA, Europa e China. Mas quando as lojas foram fechadas para conter o contágio pela Covid-19, milhões de mexicanos começaram a comprar pela internet. As empresas locais foram rápidas no gatilho e avançaram o ecossistema online em anos, gerando um salto de 54% nas vendas pela web.
Turbulência semelhante sacudiu outras grandes economias, como Índia, Rússia e Brasil, que demoraram a abraçar o e-commerce.
A Covid acelerou a migração no mundo todo, mas o movimento tem potencial para ser mais lucrativo em países onde boa parte da população está comprando online pela primeira vez. Na Índia, o e-commerce representou apenas 6,5% do mercado no ano passado, menos de um quarto da parcela observada na China.
Alguns desses mercados são mais fragmentados e disponíveis porque há menos empresas dominantes. As varejistas nesses locais estão correndo atrás de líderes globais, criando sistemas de pagamento mais seguros, expandindo redes de distribuição para agilizar as entregas e ampliando o atendimento aos clientes em plataformas como Facebook e WhatsApp. A MercadoLibre, maior e-commerce de varejo da América Latina, chegou a usar aviões próprios para reduzir o tempo de envio de remessas.
No Brasil, as vendas online aumentaram 66% em 2020, mais que o dobro da taxa de crescimento nos EUA, de acordo com a Euromonitor. Companhias tradicionais, como Via Varejo e Magazine Luiza, estão usando plataformas de mensagens como WhatsApp para oferecer promoções e finalizar transações, segundo pesquisa do Goldman Sachs. As redes varejistas também estão testando transmissões ao vivo para vender produtos e começando a enviar encomendas a partir das lojas, o que já é prática comum em outros mercados.
A Índia é ainda mais atraente, com mais de 1 bilhão de habitantes e o terceiro maior mercado de varejo do mundo, atrás apenas dos EUA e da China. Porém os obstáculos são maiores. Apenas metade das residências está conectada à internet. Segundo o Goldman, a projeção é que o mercado online do país triplique até 2024, movimentando cerca de US$ 100 bilhões. O impulso viria dos pedidos a supermercados e das iniciativas da Reliant Industries, a maior companhia da Índia, nas áreas de tecnologia e comércio eletrônico.
No mundo todo, a expansão do comércio eletrônico também pode reduzir as margens de lucro porque varejistas precisam gastar mais com frete e redes de distribuição. E os compradores fazem menos compras por impulso na internet do que nas lojas, o que significa algumas vendas perdidas.
Mas com a Covid ainda avançando, as empresas não podem deixar de aderir à onda online que colabora para os lucros históricos do setor.
“O crescimento do nosso negócio no México tem sido notável”, disse o diretor financeiro da Mercado Livre, Pedro Arnt, durante a teleconferência de discussão dos resultados, em novembro. E há “grande oportunidade ainda por vir”.
Fonte: Revista Exame
O ano de 2020 foi marcado pelo crescimento exponencial do e-commerce ao redor de todo o mundo, impulsionado pelo distanciamento social. E o mês de dezembro não foi diferente para o setor no Brasil, que registrou três dígitos de evolução no comparativo com o mesmo período de 2019.
De acordo com o levantamento da Mastercard, SpendingPulse, que mede os gastos dos consumidores em todos os tipos de pagamento, incluindo dinheiro e cheque, as vendas do e-commerce brasileiro durante a semana do Natal, dos dias 20/12/2020 a 26/12/2020, cresceram 154% em comparação a 22/12/2019 e 28/12/2019. Os setores de maior destaque em vendas foram: drogarias (213,1%), móveis (137%) e eletrônicos com (136,1%).
“O recorde de vendas no e-commerce brasileiro no mês de dezembro ajudou a fechar o ano de 2020 em alta. As compras de finais de ano e o aumento da confiança do consumidor nesse novo formato de adquirir produtos e serviços manteve o momento positivo para este canal de distribuição”, afirma Cesar Fukushima, diretor de Análise Avançada da Mastercard no Brasil.
Apenas durante a semana do Natal, o varejo tradicional registrou uma expansão de 10,8%, com destaque para os setores de móveis e eletrônicos que cresceu 14,3%, e de artigos de uso pessoal e doméstico (artigos esportivos, joalheria, brinquedos), que expandiu 10,9%, no comparativo com o ano de 2019.
Fonte: Mercado e Consumo
A venda de livros físicos e ebook pela internet apresentou crescimento de 44% no ano passado na comparação com o ano anterior. O resultado reflete o isolamento social causado pela pandemia da Covid-19.
Segundo a Folha de S.Paulo, pesquisa realizada pela Neotrust/Compre&Confie mostra que em 2020 foram realizadas 14,2 milhões de compras de livros pelo comércio eletrônico.
O faturamento, no entanto, não acompanhou o crescimento expressivo nas vendas e a receita atingiu alta de 4%, com R$ 2,1 bilhões. O tíquete médio recuou de R$ 203,38 para R$ 147,23, queda de 28% na comparação com outros anos.
As mulheres lideram o ranking e representam 59% dos compradores. A faixa etária que mais adquiriu livros no último ano variava entre 36 e 50 anos, responsáveis por 37% dos pedidos.
Fonte: Isto é Dinheiro
O comércio eletrônico preserva os mesmos direitos para a troca e devolução de produtos.
O que já era uma forte tendência do comércio, foi intensificada neste ano com a chegada da pandemia.
As compras on-line ganharam a preferência dos consumidores, o que reflete também nas tão aguardadas vendas de final de ano.
Ao longo de todo 2020, o Brasil já havia registrado um aumento expressivo no comércio eletrônico, chegando a patamares próximos dos 47%, segundo relatório da Ebit/Nielsen em parceria com a Elo.
O que pode representar cerca de 7,3 milhões de consumidores adeptos desta modalidade.
Com esta tendência de crescimento nas compras on-line, surge a necessidade de chamar a atenção e reforçar a aplicação do direito de arrependimento também nas compras pela internet.
O artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor indica que o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias a partir da assinatura do mesmo, ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, como é o caso das compras on-line.
“O direito de arrependimento pode ser aplicado para as compras por impulso, por erro na finalização da compra, inexperiência em compras on-line, por entender que o produto não chegou como o esperado, ou outro motivo”, explica Filipe Luis de Paula e Souza, coordenador da área do Contencioso Civil, Trabalhista e Recuperação Judicial e Falências da LBZ Advocacia.
“A lei não exige que o comprador explique o motivo da desistência, e o vendedor não tem outra opção a não ser a imediata devolução do valor pago monetariamente corrigido”, completa.
Alguns estabelecimentos comerciais, exigem que, para efetuar a desistência, o produto esteja lacrado ou na embalagem.
“Esta exigência vem sendo rejeitada nos tribunais com o argumento de que o Código de Defesa do Consumidor não estipula que o produto ainda esteja lacrado ou em sua embalagem, garantindo apenas ao consumidor o direito à desistência da compra”, orienta Filipe.
Outra dúvida muito comum é em relação aos custos para devolução do produto dentro do prazo de arrependimento do consumidor.
O Superior Tribunal de Justiça já analisou o tema e estabeleceu que eventuais despesas para devolução de mercadorias devem ser arcadas pelo fornecedor, não podendo o consumidor arcar com o prejuízo.
“Transferir a responsabilidade ao consumidor com despesas para devolução da mercadoria seria criar uma limitação ao direito de arrependimento, além de desestimular o comércio fora do estabelecimento”, opina o advogado.
É preciso ficar atento ainda ao fato de que o fornecer não pode inserir no contrato uma cláusula que retire do consumidor o direito de arrependimento, pois qualquer cláusula nesse sentido é considerada abusiva.
A LBZ Advocacia é um escritório de advocacia com experiência de mais de duas décadas de mercado e composto por uma equipe dinâmica e talentosa, que oferece ao mercado soluções criativas e adequadas à realidade e necessidade de cada empresa.
Fonte: Jornal Contábil
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