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Presença online, no entanto, ainda é problema, aponta pesquisa da FedEx realizada com 1.200 exportadores de pequeno e médio portes das Américas
Um estudo realizado pela FedEx Express com 1.200 exportadores das Américas, com países como Estados Unidos e Argentina, aponta o Brasil em primeiro lugar no índice de competitividade de exportação. O País foi seguido por República Dominicana, Guatemala e Chile. Os exportadores entrevistados têm, no máximo, 150 funcionários, indicando empresas de pequeno e médio portes.
As empresas brasileiras se destacaram nas categorias que avaliavam a capacidade dos empreendedores em abastecer os importadores, o processo de apoio ao comprador internacional e a fidelização de importadores por meio de ações publicitárias, promoções em ponto de vendas e oferecimento de desconto em mercadorias especiais.
A presença online das PMEs (pequenas e médias empresas) é um dos pontos mais alarmantes do estudo. Segundo ele, apenas 10% das empresas brasileiras possuem um ambiente online favorável para negócios.
No geral, considerando todos os países consultados, os números não são animadores. Segundo o estudo, 31% das PMEs possuem um site institucional (com informações básicas da empresa e descrição geral do que oferece). Outras 46% têm um site que inclui informações mais detalhadas de seus produtos e serviços, mas não é possível fazer pedidos online por ele, como num e-commerce.
As que não possuem um site são 8% das consultadas e apenas 7% possuem um site com possibilidade de realizar vendas 100% online.
O estudo ainda aferiu que apenas 23% das PMEs entrevistadas utilizam plataformas B2B para comercializar os seus produtos. Já 48% não utilizam a internet para realizar ações de promoção internacional.
Entre os parâmetros analisados, o estudo concluiu que apenas 15 PMEs entrevistadas mostram capacidade de competir em escala global.
No estudo da FedEx foram entrevistadas 100 PMEs em cada um dos 12 países, entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020. As empresas consultadas pertencem aos setores de manufatura industrial, saúde, têxtil e vestuário, automotivo e perecíveis.
Fonte: Estadão
Atividade é opção para aumentar o faturamento de negócios em meio à crise. Advogado dá dicas para ter sucesso.
Exportar pode ser uma alternativa para pequenos negócios aumentarem o faturamento no período de pandemia. Em 2019, 32% das exportações brasileiras foram feitas por micro e pequenas empresas, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Os números mostram que exportação não é só para grandes negócios. João Paulo Sattamini é dono de uma empresa que produz energéticos e chás orgânicos. Durante a pandemia, as vendas para o exterior cresceram 50%.
Para João Paulo, a exportação cria outra fonte de receita para as empresas durante a crise. “Ajuda a sustentar o faturamento. Isso facilita para que o empresário não fique dependente de um país ou de uma única moeda”, afirma.
Como ter sucesso nas exportações?
Confira as dicas de Emanuel Pessoa, advogado especializado em exportação:
Estudar o mercado do país onde se quer fazer negócio. A empresa precisa verificar se existe uma aderência real. Não adianta querer exportar para um lugar que não compre aquele produto.
Organizar e analisar o custo do transporte da mercadoria até o porto ou aeroporto. A logística é um dos principais itens que entram na composição de preço de um produto ou serviço.
Lembrar que o Brasil trabalha com o “drawback”, um regime alfandegário especial que pode reduzir ou isentar alguns impostos.
É importante ter apoio jurídico para conhecer as leis de cada país e ajudar na elaboração do contrato.
Fonte: O Globo
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