Segunda, 01 Fevereiro 2021 21:00

Comércio eletrônico gasta 8% do faturamento com papel, diz Fecomercio

Escrito por
Avalie este item
(0 votos)

No primeiro semestre do ano passado, setor precisou imprimir 1,6 bilhão de documentos, segundo levantamento feito pela entidade

O comércio é eletrônico, mas a burocracia, não. Segundo um levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), as impressões de documentos em papel abocanham uma parte considerável do faturamento anual das varejistas online: 8,5%. Em 2019, foram 2,4 bilhões de folhas e, no primeiro semestre de 2020, 1,6 bilhão de páginas impressas.

Você conhece as três letras que podem turbinar seus investimentos? Conheça a cobertura de ESG da EXAME Research

Essa quantidade de papel é utilizada, principalmente, para a impressão de documentos fiscais. A entidade afirma que, em razão da burocracia exigida pelas Secretarias da Fazenda Estaduais, uma única transação pela internet pode demandar a impressão de 16 documentos fiscais. Além dos custos do papel, da tinta e das impressoras, há um gasto de tempo. A Fecomercio estima que imprimir esses documentos pode consumir até um mês de trabalho das equipes de retaguarda.

A entidade está lançando, nesta semana, o projeto Logística Sem Papel, em parceria com outras quatro associações (ABComm, ABO20, Abralog e Setcesp), todas ligadas ao comércio eletrônico e ao setor de logística. O movimento busca acabar com a obrigatoriedade da impressão de documentos fiscais para o envio de mercadorias – exigência que ainda traz um risco ao consumidor, pois seus dados pessoais viajam impressos sem segurança junto aos produtos adquiridos.

O movimento tem três propostas principais. A primeira é acabar com a emissão em papel de documentos como o Documento Auxiliar do Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (DAMDFE), o Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte) e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe). Para garantir a fiscalização, eles podem ser substituídos por uma versão digital e um código QR com as informações necessárias.

A segunda proposta diz respeito a práticas do próprio setor, como a impressão de contratos, guias, boletos e comprovantes. As entidades querem que as varejistas física e online digitalizem seus processos. A terceira proposta é um pedido ao Poder Público para digitalizar seus serviços. Segundo as entidades, essa medida estimularia as empresas do setor a investir em suas operações. Afinal, o comércio não pode ser eletrônico só no papel.

Fonte: Exame

Ler 977 vezes
E-commerce21

Somos um pouco de cada um na equipe. 
Somos uma empresa digital, nos tempos mais do que digitais!
Fazemos com que nossos clientes vendam mais e melhor usando a tecnologia a seu favor.

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.

Quer receber conteúdo de alto impacto de comércio eletrônico? Assine nossa lista!

Favor habilitar seu javascript para enviar este formulário

Brasil

Rua São José, 40 - 4º andar
Centro - Rio de Janeiro - RJ
CEP 20010-020 - Brasil

Portugal

Rua Doutor Ferreira de Macedo, 42 - sala 11
Freguesia de Mafamude
Vila Nova de Gaia – Porto
Portugal - CP 4400-128