Domingo, 15 Novembro 2020 21:00

E-commerce: 47% dos brasileiros planejam comprar presentes de Natal pela internet

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O Natal é uma das datas mais lucrativas do comércio e embora este ano tenha sido atípico, por conta da pandemia do coronavírus, os consumidores estão animados para o período de festas e já começaram a comprar os presentes para os familiares e amigos. Entretanto, a maneira de realizar às compras passou por mudanças. As compras digitais vêm ganhando cada vez mais força durante este período, o que mudou, é a forma como esse presente pode ser adquirido e entregue, sem a necessidade de contato físico ou de sair de casa.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) aponta que 47% dos brasileiros pretendem comprar os presentes de Natal pela internet este ano. Mesmo quem tinha receio de comprar online, viu na modalidade uma alternativa de presentear sem deixar a data passar em branco.

A analista do Sebrae Taiane Jambeiro comenta que essa adesão ao virtual é uma tendência que veio para ficar, portanto as empresas precisam se adaptar para atender essa demanda e sair na frente da concorrência: "É necessário fazer ajustes para continuar mantendo as operações e se destacar"..

Taiane expõe que o empreendedor que passou a trabalhar com loja virtual, precisa fazer um planejamento para fidelizar o cliente, independente do momento, é fundamental que as empresas percebam quais são as motivações dos clientes para realizarem suas compras. Além disso as empresas precisam garantir a segurança dos dados dos clientes que optarem pelo e-commerce, o custo-benefício, comodidade e a segurança das compras online é um diferencial para esse segmento e podem oferecer aos clientes serviços de cartões virtuais, gerando a sensação de proximidade e interação quando a pessoa receber o presente.

Para o consultor financeiro Antônio Carvalho, essa forma de comprar o presente de Natal é vantajosa, pois no marketing existe o chamado "custo total", que não é baseado somente nos gastos financeiros e sim no esforço que o consumidor faz para ter acesso ao produto, como deslocamento, combustível ou filas. Já o e-commerce oferece o conforto de permanecer em casa. Outro ponto positivo é que nas festas de final de ano há muita aglomeração nas ruas o que dificulta a pesquisa de preço. Pela internet é possível comparar os preços.

Ele ainda relata, que em alguns casos onde o frete é cobrado é necessário analisar as vantagens entre o virtual e o físico, pois o cliente quer qualidade no atendimento, preço acessível e conveniência na compra e envio do produto.

Essa modalidade foi escolhida pela estudante de jornalismo Beatriz Faria, moradora de Salvador. Ela passou a fazer compras pelos canais digitais por causa da pandemia. O namorado teve que retornar à cidade natal no interior do estado. E a estudante conta que essa foi a opção encontrada para presentear o amado no Dia dos Namorados. Quando comprou pela primeira vez, pagou pelo frete para receber em casa e depois pagou novamente para enviar pelos Correios. Por conta do custo e da comodidade, agora ela vai enviar diretamente para o namorado, ou seja, na hora de preencher o endereço de entrega, ela vai colocar o dele. "Os gastos são mais em conta e como não podemos estar juntos é a forma que encontrei de presentear", fala.

Na hora da compra

Os consumidores que escolhem pelo comércio eletrônico ao adquirir um produto, podem deixar passar despercebidos alguns detalhes, como garantia, prazos para envio, trocas, principalmente se tratando de presente, onde geralmente não é entregue a nota fiscal.

Então o que fazer nesses casos? O superintendente do Procon, Filipe Vieira, esclarece que ao realizar uma compra pela internet, onde o consumidor não tem como provar ou olhar fisicamente o produto, no período de até 7 dias de recebida a mercadoria e a mesma não sendo o esperado, o cliente tem o direito de fazer a troca sem nenhum custo, mas é necessário fazer uma reclamação na loja dentro desse prazo. O direito de arrependimento é válido apenas para compras feitas em canais digitais, como internet e telefone.

Ainda segundo o superintendente, as informações do prazo de entrega devem constar na hora da compra para que o consumidor possa fazer seu planejamento. Outro fator importante a ser observado refere-se a despesas adicionais que podem ocorrer com fretes ou taxas. Nos casos das trocas a empresa deve informar ao comprador como funciona o sistema na hora da compra.

Caso o presenteado não tenha a nota fiscal, é recomendado que seja mantido na íntegra as características do produto, como etiquetas, e, se mesmo assim a empresa se negue a fazer a troca, o consumidor pode exigir do estabelecimento uma segunda via da nota.

Fonte: A Tarde - UOL

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