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Para a entidade, a pandemia e preocupação com meio ambiente podem ter impulsionado o mercado
A abertura de estabelecimentos que comercializam produtos de segunda mão teve um crescimento de 48,58%, entre os primeiros semestres de 2020 e 2021, de acordo com levantamento do Sebrae, com base em dados da Receita Federal. Para a entidade, a pandemia de covid-19, que aumentou o controle financeiro das famílias, e a preocupação cada vez maior com a preservação do meio ambiente, podem ter sido fatores que impulsionaram o mercado de produtos usados no país.
A empresária Carolina Fonseca, de 39 anos, viu isso ocorrer na prática. Ela é proprietária do brechó de roupas Musa Moda Circular, em Brasília, e relata o aumento nas vendas e na abertura de brechós nesse período, principalmente de lojas online.
Para ela, as pessoas estão normalizando a compra de produtos usados e revendo hábitos de consumo, principalmente aqueles que ficaram em home office durante a pandemia. “As pessoas me traziam grande quantidade de desapegos. Elas passaram a rever o que tinham no guarda-roupa e viram que não faz mais sentido manter todas essas roupas. Além de passar mais tempo em casa e, teoricamente, ter esse tempo de repensar a própria vida. Vi esse movimento minimalista”, disse Carolina.
Segundo o Sebrae, foram abertas, no primeiro semestre desse ano, 2.104 novas empresas no segmento, sendo 1.875 microempreendedores individuais (MEI) e 229 empresas de pequeno porte. No mesmo período do ano passado, haviam sido criadas 1.298 MEI e 118 pequenas empresas. Segundo a entidade, o incremento na abertura de novos negócios no comércio de produtos usados verificado entre os seis primeiros meses de 2020 e 2021 é o maior em seis anos.
O levantamento abrange o comércio varejista de moedas e selos de coleção, livros e revistas e outros artigos usados, como móveis, utensílios domésticos, eletrodomésticos, roupas e calçados e material de demolição.
Tendências de mercado
De acordo com o Sebrae, essa é uma tendência mundial e pesquisas feitas em outros países comprovam que o mercado de usados ainda tem espaço para crescimento. A entidade cita a pesquisa feita pela ThreadUP, uma das principais plataformas de revenda de roupas nos Estados Unidos, que apontou que os valores movimentados nesse segmento dobraram desde 2019 e a projeção é que tripliquem até 2025.
A pesquisa da ThreadUP também detectou que os principais varejistas de vestuário já estão planejando como potencializar esse mercado e um dos caminhos escolhidos é a formação de parcerias. Para 60% deles, por questões logísticas, a forma mais viável de alcançar novos mercados é se unir às empresas já especializadas no segmento. Ainda assim, 28% dizem que pretendem estruturar uma operação própria.
Para os empreendedores brasileiros, o Sebrae recomenda conhecer seus nichos de mercado, além de estabelecer presença no mundo digital, que pode favorecer uma captação maior de clientes e maior recorrência de compras das mercadorias.
Carolina, por exemplo, hoje só trabalha com o comércio digital. Por questões de segurança, no início da pandemia de covid-19, em março de 2020, decidiu fechar o showroom que tinha em casa, onde atendia por hora marcada, e concentrou os esforços na promoção do seu site da loja Musa e da página no Instagram.
“Quando migrei totalmente para o online vi que funcionava melhor, tinha uma frequência maior de vendas e as pessoas estavam mais abertas por causa da pandemia”, disse, explicando que, como todo comércio digital, oferece garantia das peças e possibilidade de devolução em sete dias. “A pandemia deu essa brecha e eu aproveitei”, ressaltou.
Com informações de Agência Brasil
A pandemia da covid-19 mudou as dinâmicas de consumo e fez o varejo, em especial o e-commerce, passar por um processo de aceleração. O momento do e-commerce brasileiro foi tema de um dos painéis dessa terça-feira (14) do Latam Retail Show, principal evento de varejo e consumo B2B da América Latina, que tem cobertura especial da plataforma Mercado&Consumo.
Segundo pesquisa da Nielsen, as vendas do e-commerce brasileiro chegaram a R$ 53,4 bilhões só no primeiro semestre de 2021, um recorde, e cresceram 31% em relação ao mesmo período em 2020. Foram 42 milhões de pessoas comprando pelo e-commerce, sendo que, desses, 6,2 milhões eram novos usuários.
“Estamos vendo um e-commerce que continua batendo recordes e que continua com crescimento muito expressivo”, afirma Roberto Butragueño, diretor de Atendimento ao Varejo da Nielsen. Para Butragueño, Black Friday desse ano será muito positiva, assim como a do ano passado.
Supermercados e superapps
O head de E-commerce do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Rodrigo Pimentel, afirmou que a pandemia acelerou o processo que de digitalização de todos os setores. “Como o GPA já estava muito forte no digital, isso nos permitiu agir mais rápido e dentro de um setor essencial durante a pandemia.”
Ele falou sobre o processo de aprimoramento da rede de supermercado, que já possuía um e-commerce e aplicativo, mas passou por um ponto game changer. “A gente resolveu se abrir para o mercado e participar de tudo que está acontecendo”, disse, mencionando a entrada do grupo em todos os aplicativos de entrega.
Foi também do ano passado para cá que os aplicativos de entrega, que já eram relevantes para os restaurantes, entraram de maneira intensa no setor de produtos básicos. A principal mudança foi, justamente, a realização de parcerias com supermercados que não possuíam uma plataforma de venda. A presença em ecossistemas de deliveries se tornou necessária diante das restrições impostas pela crise sanitária mundial.
Demanda inesperada no e-commerce
A diretora de Restaurante da Rappi, Ana Szasz, contou que ninguém estava preparado para essa demanda. “Fomos de um momento planejado para um momento inesperado.” O delivery, durante esse período, passou por um processo de ressignificação, e a ação de pedir refeições e de produtos se tornou uma necessidade. “A gente viu o delivery se reinventando, e quem acreditou que o que estávamos vivendo era o novo normal conseguiu se virar.”
Ana destaca que nos dias de hoje o grande avaliador é o usuário, e não mais instituições, como era antigamente. “Hoje a gente vive um mundo de comunidades, uma vida nas mídias sociais, e o usuários estão lá. Eles é que estão avaliando o seu serviço e produto”, finaliza.
Fonte: Mercado&Consumo
O comércio eletrônico anda de mãos dadas com o movimento de pagamentos digitais e a criptografia vem revolucionando o segmento varejista.
Atualmente os players têm mais a ganhar nesta era de interrupções alimentada por blockchain.
Compradores sem fronteiras
A Internet possibilitou um mercado sem fronteiras para os varejistas, já que os comerciantes não estão mais limitados a atender os clientes nas lojas físicas.
No entanto, a indústria de pagamentos tradicional não foi projetada ou equipada para dar suporte a esse mercado sem fronteiras.
Algumas empresas conseguem contornar os custos usando um banco adquirente que apoia o processamento em várias moedas, direcionando clientes a distribuidores locais ou registrando uma filial em um país onde ocorrem grandes volumes de vendas.
Essas opções são caras e inviáveis para as empresas menores que mais sofrem o impacto das taxas.
Os pagamentos criptográficos são uma alternativa, reduzindo a desordem para comerciantes e consumidores, eliminando as taxas de câmbio de moeda estrangeira e facilitando os pagamentos transfronteiriços contínuos.
Combate à Fraude
Os estornos de cartão de crédito ocorrem quando um cliente solicita seus fundos de devolução de banco para uma compra.
Projetado para proteger os consumidores contra fraudes, os estornos devem ser iniciados durante um período de tempo específico, normalmente 120 dias após a compra inicial.
Durante esse tempo, o comerciante perderá o dinheiro da venda e poderá pagar uma multa.
O processo é demorado e geralmente favorece o consumidor.
Outro problema é que muitos pedidos de estorno são fraudulentos, a chamada fraude amigável.
A imutabilidade do Blockchain torna virtualmente impossível para fraude amigável e estornos, colocando o poder de volta nas mãos do comerciante e dando-lhes a autoridade final sobre o “reembolso” de um cliente.
Transações de alta velocidade
O tempo que os estabelecimentos que aceitam pagamentos com cartão de crédito levam para receber os fundos pode variar de 24 horas a três dias, impactando o capital de giro.
A razão por trás desse atraso é o processo de várias etapas pelos quais os fundos devem passar para mover-se de uma conta bancária para outra, com muitas partes envolvidas.
Eliminando a necessidade de vários intermediários, as finanças mediadas por blockchain preparam o terreno para tempos de liquidação de transações mais rápidos.
Eliminando taxas
Além de possíveis taxas de câmbio e internacionais, os pagamentos com cartão de crédito incorrem em taxas de processamento padrão de 2 a 4% (ou mais) para cada transação – sem mencionar as taxas de configuração, mensais e outras.
Essas taxas afetam consideravelmente os resultados financeiros.
As empresas estão acorrentadas a esses custos e muitas vezes não entendem totalmente a divisão das taxas no processo de faturamento menos que transparente.
Sem taxas de intercâmbio e com taxas de processamento tão baixas quanto 0,5%, aceitar pagamentos criptográficos ajuda as empresas a se tornarem mais econômicas.
Vantagem competitiva
A aquisição de novos clientes é um dos empreendimentos mais caros para empresas ambiciosas que estão tentando aumentar a participação no mercado e aumentar os lucros.
Novas linhas de produtos, promoções de preços, comunicações de marketing e parcerias são ótimas maneiras de garantir a participação da mente e do bolso, mas também exigem um investimento inicial.
As empresas que aceitam uma gama diversificada de métodos de criptografia de pagamento podem acolher um novo público, dando-lhes uma vantagem sobre os concorrentes sem ter que mudar seu produto principal.
Por: Rubens Neistein, Business Manager da CoinPayments, primeira processadora de pagamentos em criptomoedas e líder mundial no setor.
Fonte: Jornal Contábil
A DHL Express anunciou que planeja investir mais de US$ 360 milhões até 2022 na construção de novas instalações e expansão de sua infraestrutura atual para atender os principais mercados das Américas. A companhia, que é líder global em armazenagem, distribuições e serviços expressos, deseja reforçar a sua rede aérea na região com novas rotas de voos direitos.
Os investimentos acompanham o crescimento do volume de e-commerce B2C e B2B, que teve uma alta 33% na média diária de remessas em todos os países do continente durante o primeiro trimestre de 2021 em relação com o ano anterior. O crescimento no Brasil foi ainda maior, com aumento de mais de 50% na comparação dos períodos.
Os recursos servirão para aplicar novas tecnologias com o objetivo de melhorar a eficiência operacional. Os investimentos devem proporcionar um aumento de quase 30% na capacidade de volume da companhia até o final de 2022.
“O crescimento nos volumes de embarque do comércio eletrônico continuará pressionando a capacidade de carga aérea do setor, o que tem levado a investimentos contínuos em novas aeronaves e rotas dedicadas”, afirmou Mike Parra, CEO da DHL Express Americas. A empresa pretende adicionar oito aeronaves em sua frota entre 2022 e 2024.
Os planos de investimento da DHL no Brasil incluem o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, principal hub de cargas do país, que terá um processamento das remessas internacionais mais rápido. Além disso, o terminal aeroviário passará a utilizar energia solar e captação de água da chuva para reuso, parte do compromisso da empresa para zerar emissões de CO2 até 2050.
Mesmo com a pandemia, a DHL não adotou as medidas disponibilizadas pelo governo brasileiro, como a suspensão temporária de contrato e a redução de jornada de trabalho e salário. A empresa está em expansão no país com crescimento de cerca de 30% no número de promoções de funcionários em 2021 em comparação ao ano anterior.
Recentemente, a DHL inaugurou duas novas lojas próprias de varejo, em Itajaí/SC e Guarulhos/SP, para aperfeiçoar atender as novas demandas de mercado. No ano passado, a empresa estava entre as interessadas em comprar os Correios, em uma eventual privatização.
Fonte: TecMundo
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